
Nele, arapongas da ABIN teriam sido identificados no Porto de Suape na
semana em que havia ameaça de deflagração de uma greve nos portos. “Não li
ainda a matéria, mas pelo que soube o fato novo é que os quatro espiões foram
identificados e a revista traz o nome deles”, disse o governador.
Mas Eduardo, cauteloso, não quis fazer julgamentos precipitados e
conclusões açodadas. Para ele, esses agentes da ABIN podem até ter sido
contratados por uma empresa particular, com negócios e interesses em Suape.
“Espiões da ABIN também fazem serviços particulares. O Governo pode não ter
nenhuma ingerência sobre isso”, advertiu.
Para o governador, o que existe de fato é que quatro espiões da ABIN
entraram em território pernambucano sem autorização, num trabalho secreto, sem
que isso possa ter qualquer conotação política. “Não acredito, sinceramente,
que eles tinham vindo espionar a minha vida”, afirmou.
E acrescentou: “Minha vida é pública, todos os meus atos são públicos,
minha agenda é do conhecimento público todos os dias. O que faço é aberto,
transparente. Presto contas a sociedade da minha vida pública”.
Mesmo assim, o governador disse que vai se informar melhor para se
aprofundar no assunto, reiterando que está absolutamente tranquilo de que
dificilmente o Governo ou alguém a serviço do Governo esteja patrocinando
qualquer tipo de investigação em torno dos seus atos e da sua vida.
Fonte: Blog do Magno Martins
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