
A meta da
instituição é elevar a taxa mundial de aleitamento materno exclusivo, nos
primeiros seis meses de vida do bebê, em pelo menos 50% até 2025. O objetivo é
melhorar a saúde de crianças menores de 5 anos em todo o mundo. Para isso, a
partir de hoje (1º), os governos de mais de 170 países organizam uma série de
atividades para comemorar a Semana Mundial do Aleitamento Materno.
Porém, em
um levantamento divulgado esta semana, a OMS alerta que apenas 37 dos 199
países (19%) signatários das diretrizes da entidade, sobre o tema, aprovaram
leis que refletem todas as recomendações, entre elas, a de proibir totalmente a
publicidade de produtos substitutos do leite.
A agente de
segurança Tatiana Pereira Leal reconhece essas vantagens no dia a dia.
Tatiana amamentou a primeira filha até os 3 anos de idade, apesar de ter
enfrentado dificuldades nos primeiros meses. A filha mais nova, que hoje tem 12
anos, foi amamentada até 1 ano de idade, quando Tatiana teve que voltar ao
trabalho.
“Acho que faz toda
a diferença na formação deles. Minhas filhas não tomaram mamadeira ou [usaram]
chupeta e foram do peito para a comida. Só tiveram gripes bobas enquanto minha
sobrinha que não mamou tem vários problemas de saúde. Ela tem a imunidade muito
baixa”, disse.
Representantes do
Departamento de Nutrição para Saúde e Desenvolvimento da OMS afirmaram que,
apesar de quase todas as mulheres serem capazes de amamentar seus filhos,
muitas são desencorajadas e passam a acreditar que os complementos alimentares
são as melhores opções.
O levantamento da
OMS não destaca números da situação brasileira. O Ministério da Saúde deve
divulgar dados mais atualizados no final da manhã de hoje. No site do
ministério, o governo destaca que vários esforços vêm sendo
feitos para estimular o aleitamento materno, mas reconhece que, ainda assim,
“as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação
exclusiva, estão aquém do recomendado”

Números do governo
apontam que o Brasil tem a maior rede de bancos de leite do mundo, com
210 unidades e 117 postos de coleta. Por ano, são coletados em média 166
mil litros de leite humano que beneficiam, aproximadamente, 170 mil
recém-nascidos, segundo dados do Ministério da Saúde. A expectativa é
que, este ano, a pasta invista R$ 7 milhões nos bancos de leite, ou seja,
quatro vezes mais do que tem sido gasto (R$ 1,7 milhão por ano).
Fonte: Agência Brasil
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