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Dr. Oscar Capistrano |
O artigo publicado AQUI em primeira mão, antecipando a
possível indicação da nova direção geral do Hospital Regional do Agreste (HRA)
que poderá ser feita pelo deputado estadual, Tony Gel (PMDB), causou espanto
entre os servidores da unidade. Pois, não esperavam que um antigo adversário
dos Lyras tivesse a chance de ser contemplado no governo do PSB. O clima
foi de alívio para alguns, mas para outros foi de tensão.
Com a especulação em torno do nome a ser
indicado para gerir o hospital, até o presente momento o pemedebista não se
pronunciou sobre o assunto. Acredita-se que ele está aguardando o anuncio
oficial do seu nome como responsável pela IV GERES. O debate já está sendo
travado dentro e fora do governo.
Comenta-se que o Gel poderá, ao invés de
indicar a Kilma Medeiros para assumir o hospital, fará a opção pelo seu
ex-secretário de saúde de Caruaru, Oscar Capistrano. Acredita-se que o
ex-secretário tenha mais chance de assumir a direção geral do HRA por causa do
excelente trabalho que realizou a frente da pasta no município quando o
deputado foi prefeito. Quanto a Medeiros, é provável que será indicada para
assumir a Gerência Regional de Saúde (IV GERES), órgão que ela conhece muito
bem, pois já foi gestora do mesmo.
Qualquer que seja o diretor que assumirá o
HRA, é certo que encontrará muitas problemas, principalmente com servidores do
quadro efetivo estão desmotivados por falta de uma política de valorização, não
só no âmbito da secretaria estadual, mas também no hospital. O tratamento dado
a estes trabalhadores nesse quase três anos da gestão da atual direção deverá
entrar para o esquecimento.
A gestão do Bezerra está sendo marcada pela
falta de diálogo, isso causou muitas situações de conflitos que gerou indignação
entre os trabalhadores. Pessoas que compõem a administração são consideradas
algozes dos servidores, o mais odiado é o gerente de enfermagem, José Rogério,
com sua postura em defesa da instituição, o levou a agir de forma desrespeitosa
em muitas situação para como os seus subordinados, tendo como prática, em
muitas situações, a perseguição que configura em assédio moral, fato levado a
Promotoria de Justiça local, que como medida de intervenção, realizou algumas
audiências para tratar do tema, sem caráter punitivo, ou seja, os punidos pelo
ato arbitrário do gerente, permaneceu.
O Conselho de Ética de Enfermagem da
unidade, também foi acionado. Porém, nunca se manifestou sobre o caso, pois o
alto grau de conivência deste conselho com a gestão, só fez blindar o agressor
em troca de privilégios. A constatação desse esquema resulta, desde uma
liberação de plantão para exercer atividade particular, até mesmo, ocupar
função remunerada sem a devida legalidade. A prova dessa parceria está na
pessoa da presidente do Conselho de Ética Enfermagem, Rosa Régia, coincidência
ou não, ela assumiu interinamente a Gerência de Enfermagem em lugar do titular,
Rogério que está de férias.
Outra questão que tem sido tema de comentários
nos corredores do HRA há muito tempo, é a política de nepotismo da gestora
administrativa financeira, Adilza Bezerra. Segundo informações, nesse tempo que
ela está no cargo, conseguiu emprego para alguns dos seus familiares, a prática
é vista pelos promotores de justiça, como tráfico de influência e em outros
casos como apadrinhamento político e corrupção.
O novo diretor que assumir o hospital terá
um grande desafio, transformar o organograma administrativo viciado em um
sistema eficaz, capaz de solucionar com brevidade os problemas existente e os
que surgirem. O governador sabe dos problemas da unidade, por isso escalou quem
fez diferença na saúde quando foi prefeito de Caruaru.
Vamos aguardar o anúncio do segundo escalão
que pouco a pouco está sendo apresentado a sociedade pernambucana, e se
confirmada as especulações, os trabalhadores do HRA terão motivos para
comemorar.
Fonte: A Hora da
Renovação
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