Em audiência realizada nesta quinta-feira
(16) na sede do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), para
discutir os problemas do Hospital Regional Agreste (HRA). A reunião estava sendo preterida há muito tempo pelo Conselho Gestor da citada unidade de saúde, que contou com a
presença de representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE), Procuradoria
Geral do estado (PGE/PE), Conselho Regional de Enfermagem (COREN/PE), Conselho
Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO), Sindicato dos
Enfermeiros do Estado de Pernambuco (SEEPE), além do diretor geral do HRA.
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A aquisição de um aparelho de tomografia
computadorizada (TC) foi outro item que havia sido acordado no TAC em 2012 e
que também não foi cumprido pela SES/PE, também foi judicializado. Segundo a direção
do HRA, o Estado paga anualmente a rede privada para realizar exames de tomografia, R$ 500 mil. A promotoria desconhece que esse valor é referente apenas a demanda interna do hospital, pois a externa (ambulatorial) não foi
informada. A direção do nosocômio alega que essa informação só quem tem
é a secretaria de saúde, ou seja, o valor apresentado na audiência, é muito
maior, podendo chegar a mais de R$ 1 milhão de Reais.
Outro detalhe que não foi mencionado na pauta, mas que deve constar na ACP, é que o HRA recebeu no ano de 2013, um aparelho de TC, mas
foi encaminhado para outra unidade hospitalar. O fato foi denunciado ao MPPE e
o diretor José Bezerra Bodocó, foi intimado para apresentar esclarecimento,
quando questionado sobre o aparelho, ele respondeu que o HRA nunca tinha adquirido
o equipamento.
Na verdade, partes do equipamento estiveram
armazenados em caixotes, durante muito tempo no corredor em frente às salas de
raios-x, a conversa era que seria construído um centro imagem, mas os caixotes
desapareceram. Segundo informações de bastidores, existem duas versões para o
paradeiro do equipamento, uma delas é que a TC foi enviada, a pedido do
secretário da época, Antônio Figueira, para o Hospital Dom Malan (HDM) na
cidade de Petrolina, outros dizem que o destino foi o Hospital da Restauração
(HR) em Recife.
É preciso que o judiciário, polícia civil e
federal estejam engajados numa força tarefa para desvendar os esquemas da gestão
do Bodocó. A SES/PE tem conhecimento de muitas dessas demandas e nunca fez e nem
fará nada, pois o que se comenta nos corredores do hospital, pelos próprios
assessores, é que o diretor tem a blindagem do chefe da Casa Civil do Governo Paulo
Câmara.
O Dr. Paulo Augusto, entregou a secretária
executiva da SES/PE no final da audiência, um dossiê contendo todas as irregularidades apuradas pela promotoria e pediu empenho para que as providências no âmbito
administrativo sejam tomadas, porque na esfera penal e criminal já foram encaminhadas.
A pergunta que não quer calar: Será feita
alguma coisa? É ver para crer.
Fonte: A
Hora da Renovação
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