sábado, 30 de novembro de 2013

HRA Caruaru - Direção não madou apurar as denúncias contra gestor de enferamgem



No mês de abril desse ano, publicamos AQUI um artigo referente a uma reunião que uma comissão composta por profissionais da enfermagem do Hospital Regional do Agreste (HRA) para pedir providências a Diretor Geral, José Bezerra, providências em relação aos casos de assédio moral que a equipe estava sofrendo do Gestor de Enfermagem, José Rogério da Silva.
Naquela oportunidade o diretor da unidade se mostrou surpreso com a demanda apresentada pelos profissionais e foi mais além, afirmou que o denunciado era uma profissional de sua inteira confiança, que ele seria incapaz de praticar tal atitude.
O Conselho Gestor, na pessoa de sua Presidenta, Sílvia Viviane, que também esteve presente na reunião, afirmou para o Bezerra que os episódios de assédio estavam ocorrendo.
Quem participou daquela reunião, percebeu que o diretor não tinha demonstrado interesse em resolver o problema e que os assédios iriam continuar, pois o próprio José Bezerra afirmara que existiam 36 servidores que respondiam a processos administrativos, e outros 50 estavam aguardando para serem processados.
O blog constatou que os procedimentos usados pela administração para processar os servidores, feriram a Lei Estadual nº 11.781/2000 que regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual, pois os processados não foram notificados da abertura do processo, sendo assim, a conduta adotada pelo diretor do HRA, era a mesma do gestor de enfermagem, pois da forma que o profissionais estavam sendo processados, também se configura assédio moral porque esses trabalhadores tiveram seus nomes expostos no Diário Oficial do Estado (DOE/PE) sem que os mesmos tivessem tomado ciência.
Depois da nossa publicação, o diretor foi a imprensa local informar que todas as denúncias relatadas naquela reunião, estavam sendo apuradas e ainda afirmou:
É dever do gestor apurar os atos ilícitos que tenham sido cometidos por servidores, sob pena de ser investigado por prevaricação”.
Sete meses se passaram e a direção do HRA nada fez, não existe nenhum procedimento disciplinar aberto contra o gestor de enfermagem, como também, contra os demais envolvidos, como as coordenações de enfermagem.
Na quinta-feira (14/11) o Ministério Público de Pernambuco (MPP/PE) convocou uma audiência com os demandantes das denúncias dos assédios, e ficou decido que os acusados serão ouvidos sobre as demandas que chegaram até aquele órgão para depois tomarem as providências necessárias.
Estamos acompanhando toda movimentação em torno desse assunto e estaremos publicando as informações chegarem até a nossa redação.
Clique AQUI e veja a Lei de Processo Administrativo
Clique AQUI e veja a Lei do Assédio Moral na íntegra.
Fonte: A Hora da Renovação

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