Na
manhã desta sexta-feira (24) a direção do Sindicato
dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (SEEPE) esteve reunida com
alguns enfermeiros da 4ª Gerência Regional de Saúde (4ª GERES) em Caruaru para
discutir a questão relacionada ao plantão extra que é pago pela Secretaria
Estadual de Saúde (SES/PE) aos profissionais lotados nos hospitais da rede
estadual.
Estiveram presentes na
reunião a presidente da entidade, Berenice Garcês, o diretor de
imprensa e comunicação, Dayvson Monteiro, a diretora do conselho fiscal, Marta
Duarte, Wagner Miranda e o assessor de assuntos institucionais, Luciano Lima.
Logo pela manhã a
presidente concedeu uma entrevista a algumas emissoras de TV local, onde
reforçou o convite aos enfermeiros e respondeu algumas perguntas relacionadas ao
tema que iria ser discutido na reunião.
A diretoria do SEEPE
tem viajado pelo interior de Pernambuco pregando a unidade da categoria
para os desafios a serem enfrentados com o agravamento da crise econômica que
tem refletido diretamente no bolso e na vida profissional de cada um.
O encontro em Caruaru, apesar de ter sido convocado através
do site da entidade e também pelas redes sociais, a reunião contou apenas com três
enfermeiras, tamanha a importância que a categoria tem dado aos temas do seu
próprio interesse.
A reunião iniciou com a apresentação dos representantes do
SEEPE e os informes sobre a atuação da entidade junto ao governo estadual e
SES/PE pleiteando melhores condições de trabalhos e salário digno aos
profissionais da enfermagem. Segundo a Berenice Garcês, o sindicato irá impetrar junto a Justiça
do Trabalho uma ação reivindicando os direitos trabalhistas dos enfermeiros que
atuam nos hospitais públicos do Estado sem vínculo empregatício, ou seja, os
que dão plantão extra e recebem seus salários através de empenho.

A ausência dos
enfermeiros de Caruaru na reunião realizada no auditório da Secretaria de
Participação Social reflete o descrédito da categoria, pois o sindicato tem se
mantido distante dela, nem a luta encabeçada por várias entidades pela aprovação
das 30 horas, os profissionais da área não se sentem representados.
É preciso repensar a
forma de atuação do SEEPE junto aos seus filiados para que esse déficit de
credibilidade possa diminuir, pois sindicato nenhum é forte apenas pelo nome, é
preciso lutar para ter o respeito e o reconhecimento da categoria.
Fonte:
A Hora da Renovação
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