
O Bodocó, como é chamado o diretor, também afirmou
que está cumprindo uma determinação superior para reduzir os plantões extras.
São medidas para economizar e citou como exemplo a verba destinada para abastecer
o carro da diretoria, segundo o gestor, o valor repassado era de R$ 1.400 e
agora é de R$ 500.
Ainda no áudio, o Bezerra afirmou que a contenção
de despesas é decisão de governo e que a situação não se restringe ao HRA, está
acontecendo em todo Estado. Ele ainda revelou que a limpeza e a parte
administrativa da instituição está comprometida, na farmácia não tem mais
funcionários, ou seja, em meio a esse caos quem ficou está trabalhado por dois
e se continuar assim o hospital vai fechar, pois ele não tem o que fazer, é
problema do Governo do Estado.
Há anos que esse problema vem arrastando no HRA sob
conhecimento dos órgãos fiscalizadores de classes e do Ministério Público de
Pernambuco (MPPE), que em várias audiência públicas tenta esclarecer a
população que está em busca de solução, mas a cada dia os problemas no hospital
aumentam.
Numa reunião realizada no dia 29 de maio, no
auditório do HRA, o titular da 4ª Promotoria de
Justiça de Defesa da Cidadania de Caruaru, o Dr. Paulo Augusto de Freitas
Oliveira, reunião que contou com a presença do Dr. Édipo Soares, Promotor de Justiça do
Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e coordenador do Centro de Apoio
Operacional das Promotorias de Proteção à Saúde Pública (CAOP), o Promotor fez
duras críticas aos profissionais do hospital e atribuiu a maioria dos problemas
do nosocômio a falta de compromisso deles.
Os problemas que foram discutidos
naquela ocasião continuam sem solução, inclusive a contratação de pessoal
através de empenho, ou seja, de forma verbal, descumprindo a decisão do juiz de
direito, Dr. José Fernando Santos de Souza, que atendendo, liminarmente ao
pedido da promotoria na Ação Civil Pública
(ACP), determinou através do governador e
secretários de Administração e da Saúde, bem como o diretor do HRA, que se
abstenha, imediatamente, de contratar verbalmente prestadores de serviço,
arregimentados mediante pagamento de empenho ou plantão extra, em substituição
a médicos e servidores de apoio. A prática continua e se
intensificou em alguns setores, enquanto em outros a situação é de abandono.
Clique AQUI e confira a fala do diretor.
Comentários
do Roberto Marinho
O que eu tenho visto na gestão do
nobre diretor Bodocó, é uma série de erros administrativos sem precedentes,
nunca vi uma direção tão sem direção, como também nunca vi tanta gente
incompetente numa só gestão.
É lamentável que Caruaru e região
tenha que depender de um hospital que, apesar dos grandes investimentos em
reformas para ampliação, continua apresentando a mesma precariedade no
atendimento. Estou cansado de tanta conversa fiada de autoridades que se
utilizam da imprensa para dizerem que estão atuando no combate a essas
aberrações e nada acontece. Tudo isso é uma vergonha!
Se a promotoria acionou o
judiciário para obter a solução dos problemas do HRA e a determinação da
justiça está sendo descumprida e ninguém é punido, então a quem a população que
necessita da prestação de serviços oferecidos pelo hospital deve recorrer?
Está na hora dos ilustres doutores
da lei deixarem o corporativismo de lado e fazer cumprir a lei, pois a
conivência diante desse caos só nos faz acreditar que a justiça só funciona
para pobre, preto e puta.
Fonte: Roberto
Marinho
http://caruarudireita.blogspot.com.br/2015/07/hra-hospital-regional-do-agreste.html
ResponderExcluirPacientes e acompanhantes no chão
Demissão de funcionários.
Falta de combustíveis.
Falta de soro anti-tetânico
Falta de profissionais.
Falta de ética.
Argumento da direção: recebo pouco e houve cortes de verbas. Segue as ordens, não importa o que acarrete à população.
Ou seja, segue o mesmo princípios dos oficiais de Hitler, sigo ordens, não importa o que os outros sofram.
Ninguém é obrigado a seguir ordens, a não ser que concorde com elas. Ponerologia de fato.