quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Chapa de oposição está pronta para disputar a eleição do Sindsaúde


Nessa última semana de fevereiro foi definitiva para um grupo de servidores da saúde que pretendem lançar uma chapa para disputar a eleição do Sindsaúde.
A movimentação foi intensa em torno dos nomes que irão compor a chapa, foram várias reuniões, horas e horas de discussões para fechar a composição que disputará com as chapa favoritas.
O nome da chapa foi escolhido e se chamará: A HORA DA RENOVAÇÃO.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) está apoiando os pretensos dirigentes e já se colocou a disposição da chapa.
Uma das representantes de Caruaru, Sílvia Viviane que trabalha no Hospital Regional do Agreste, é uma das mais confiantes, ela acredita que a unidade do grupo é o segredo para chegar ao resultado almejado no pleito, que é a vitória.
Segundo informações, o presidente do Sindsaúde esteve no HRA na quarta-feira (27) em busca de apoio a sua chapa, na oportunidade ele tentou desqualificar os nomes dos servidores que farão parte da chapa da Renovação, mas deixou o hospital desolado, pois não teve êxito na sua investida.
Pelo que estamos acompanhando, a situação da chapa da direção do Sindicato não está tendo aceitação entre os servidores filiados a entidade, pois o descrédito com o entidade é grande.
A HORA DA RENOVAÇÃO está chegando! “Nem Tiago e nem Perpétua porque os dois ninguém mais aguenta”.

 Fonte: A Hora da Renocação

SINDSAÚDE - Direção sem direção


A eleição deste ano para escolha da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social no Estado de Pernambuco (SINDSAÚDE/PE) vem sendo o principal tema nos bastidores das unidades de saúde da Secretária Estadual de Saúde (SES), onde o protagonista é a atual gestão da entidade.
A chapa “O Sindicato Somos Todos Nós” encabeçada pelo Sr. Assis Tiago de Oliveira, atual presidente, chegou ao poder depois de uma campanha pesada contra a gestão anterior, foram muitas críticas ao modelo de política sindical implantado pela Sra. Perpétua Rodrigues e sua diretoria.
Depois de mais de uma década a frente da entidade, a hegemonia de Rodrigues e seu grupo foi derrotada nas urnas com uma diferença de votos esmagadora. A categoria na época acreditava que finalmente teria escolhido uma diretoria combativa que iria lutar pelos interesses da coletividade.
Três anos se passaram, e o saldo desses votos está na gestão que ficou só na promessa. A categoria teve de amargar a imposição do governo aos reajustes salarias porque a sua entidade perdeu sua representativa perante o chefe maior.
Há um clima de desesperança na base, pois se esperava muito da atual gestão e o que se viu foi decepção e humilhação nos hospitais. A ausência do Sindsaúde em situações conflitantes foi notória, quando se fazia presente não apresentava uma solução palpável que pudesse resolver.
A HORA DA RENOVAÇÃO está chegando, a categoria clama por mudança porque não aguenta mais tanta falácia dos que muito prometeram e não fizeram nada.
Nos dias 25, 26 e 27 de março será o grande dia da RENOVAÇÃO.
Fonte: A Hora da Renovação

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Eleição do Sindsaúde poderá ter uma terceira força política na disputa


Servidores da rede estadual de saúde se reuniram após a Assembleia Geral para escolha da Comissão que organizará a eleição para escolha da nova diretoria do Sindsaúde.
Foi um momento de descontração, onde o tema principal do bate-papo foi o pleito deste ano.
O grupo reunido vem trabalhando a possibilidade de lançar uma alternativa as candidaturas dos grupos de Tiago (atual presidente do Sindsaúde) e do grupo da Perpétua, ex-presidente da entidade.
A terceira via vem sendo costurada já há algum tempo nos bastidores, onde um grupo de dissidentes da atual diretoria que não aceitaram a política implantada na entidade estão encampando a empreitada.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) vem dando apoio a criação dessa alternativa aos principais grupos que disputarão a eleição. Segundo informações, o grupo já tem o lema: “Nem Tiago e nem Perpétua porque os dois ninguém mais aguenta”.
Vamos esperar o desenrolar dessa briga que promete ser uma das mais acirradas.
Fonte: A Hora da Renovação

SINDSAÚDE - Assembleia escolhe Comissão Eleitoral


No dia 7 de fevereiro o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social no Estado de Pernambuco (SINDSAÚDE/PE)
A sessão contou com a presença de mais de 200 filiados de várias correntes políticas que estarão presentes nas chapas que concorrerão na eleição deste ano.
A assembleia começou com quase uma hora de atraso por causa do credenciamento de pessoal, a fila ficou enorme e a sessão só começou depois que foi concluído todo o registro de presença dos associados.
O Presidente, Assis Tiago de Oliveira, fez a abertura do encontro com o informe sobre a casa de apoio que servirá para acolher os servidores vindos do interior para se consultarem na capital e não tenham onde ficar. Ele ainda afirmou que a casa não será usada para outro fim.
Logo em seguida apresentou os nomes dos membros da Comissão Eleitoral esclarecendo que os mesmos foram indicados pelas das forças políticas depois de um acordo para que não houvesse eleição de chapas. Os nomes foram aprovados pela grande maioria dos presentes.
Ainda foi dado três minutos para que qualquer dos presentes fizesse uso da palavra, um dos presente colocou que o Edital de Convocação da Eleição infringia o Estatuto da entidade, pois não apresentou a data da eleição como diz o ordenamento.
O presidente Tiago rebateu a fala dizendo que o pleito está limpo e transparente e que o Ministério Público está acompanhando todo o processo eleitoral e que não foi detectado nenhuma irregularidade.
O Técnico em Radiologia, Roberto Marinho que trabalha no Hospital Regional do Agreste (HRA) que fica localizado na cidade de Caruaru, fez uso da palavra e reafirmou que o Edital publicado feriu o Art. 74 § único e Incisos I e II que diz:
Parágrafo Único - O Edital de Convocação das eleições deverá conter obrigatoriamente:
I)  data, hora e local de votação;
II) prazo para registro de chapa e horário de funcionamento da secretaria.
Não faltaram também as críticas sobre o aluguel da casa para servir de abrigo para os servidores. O técnico Roberto acusou a gestão atual do Sindsaúde de usar a casa de apoio para se beneficiar na eleição, classificou de Ação Eleitoreira.
A assembleia começou ser esvaziada depois que o presidente começou desqualificar cada um dos críticos da sua gestão, ele se mostrou nervoso e irritado com a posição da oposição.
A data da eleição já está definida, acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de março.
 Fonte: A Hora da Renovação

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

SINDSAÚDE/PE - Marcada a data para eleição da nova diretoria


O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social no Estado de Pernambuco (SINDSAÚDE/PE) realizará nos dia 25, 26 e 27 de março do corrente ano, eleição para composição de sua direção. Os grupos políticos já começam a se articularem em torno dos nomes que irão compor as chapas.
A atual direção concorrerá ao pleito com uma chapa diferente da que chegou a poder. Segundo informações, parte dos dirigentes estarão em outras siglas por não mais acreditarem no projeto político que foi implantado na entidade.
Em 2010 a chapa 3 (O Sindicato Somos Todos Nós), encabeçada por Assis Tiago de Oliveira venceu a eleição com 1.757 votos, uma diferença de 582 votos para a chapa que ficou em segundo lugar.
O Tiago chegou ao poder com a promessa de valorizar o servidor público da saúde e moralizar a entidade, mas fez uma das piores gestões da história do Sindsaúde, há um descontentamento generalizado na base. 
A categoria foi esmagada por falta de representativa junto ao Governo Estadual.
Do litoral ao sertão, da zona da mata ao agreste pernambucano, os servidores públicos filiados à entidade estão se organizando para votar na oposição.
As inscrições de chapa começa amanhã, terça-feira (26) na sede do Sindsaúde que fica na Rua General. José Semeão, 52 – Boa Vista – Recife-Pe.
Fonte: A Hora da Renovação

Terceirização da saúde, avanço ou retrocesso?


A Prefeitura de São Paulo entregou parte de seus serviços de saúde para a administração de empresas privadas, qualificadas como Organizações Sociais (OS), entidades sem fins lucrativos. De acordo com o modelo - espécie de administração privada adotada pelo prefeito José Serra e que tem continuidade na gestão de seu sucessor, Gilberto Kassab -, instalações, equipamentos, servidores e recursos da saúde são transferidos para a gerência privada, sem necessidade de licitação.
A Justiça, porém, proibiu a terceirização da saúde, conforme divulgou a Imprensa. A juíza federal Maria Lúcia Lencastre Ursaia, da 3ª Vara Cível de São Paulo, acolheu em decisão liminar pedido do Ministério Público Federal (MPF) contra a Prefeitura e o governo federal, que afirma ser a terceirização na saúde contrária à Constituição e ferir a Lei Orgânica da Saúde (LOS). Segundo os procuradores, ambas só admitem a participação de instituições privadas em serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) em caráter complementar.
Na ação, o MPF alegou que a Prefeitura está qualificando empresas privadas como Organizações Sociais (OS) sem licitação e que pretende "a privatização dos serviços públicos de saúde em São Paulo repetindo a experiência desastrosa com o PAS (Plano de Assistência à Saúde) desenvolvido entre 1995 e 2000" pelas administrações Paulo Maluf e Celso Pitta.
Para o MPF, a lei municipal é inconstitucional por descumprir a regra constitucional de que os serviços do SUS devem ser prestados pelo serviço público, e ilegal por colidir frontalmente com a LOS. Os procuradores argumentam que tanto a Constituição quanto a LOS só admitem participação de instituições privadas (em suas próprias instalações e com seus próprios recursos humanos e materiais) no SUS em caráter complementar.
Alega o MPF que o modelo de repasses à gerência privada sem a necessidade de licitação pode provocar danos ao SUS. Mais de 20 unidades ambulatoriais, por exemplo, já foram entregues à iniciativa privada sem licitação. De acordo com os procuradores, as OS receberão do poder público bens e recursos financeiros, além dos servidores, e haverá precariedade do controle da atividade e da aplicação dos recursos públicos.
Está a Prefeitura, de acordo com a decisão da Justiça, proibida de firmar novos convênios, mas sem necessidade da retirada das que já prestam serviços. Ou seja: as OS que já atuam não precisam deixar os serviços públicos, pois a juíza entendeu que se agisse de outra forma poderia causar prejuízo à prestação do serviço de saúde. A decisão liminar foi tomada em 9 de junho e a Prefeitura anunciou que irá recorrer para em seguida ampliar o gerenciamento não-público.
O caso é que, se o MPF considera a fórmula adotada como um modelo perigoso por transferir a terceiros uma responsabilidade que é do poder público e abrir brechas para o desvio e mau uso do dinheiro público, a Prefeitura argumenta que terá um controle rigoroso sobre os recursos bem como sobre o trabalho das OS e que o modelo, que permite maior agilidade na compra de medicamentos e contratação de pessoal, é a solução para melhorar o atendimento na rede pública.
O temor maior, sem dúvida, é com relação à transparência, que não pode ser afetada. É necessário existir condição para se verificar tudo o que pode estar por trás da aplicação desse projeto. Justamente porque a sociedade não pode ser prejudicada e receber um tratamento desqualificado, e muito menos os prestadores de serviço da área de saúde, que não poderão concorrer diante da inexistência dos concursos públicos. O que estamos presenciando em um primeiro momento é a concentração desses serviços por grupos privilegiados financeiramente em detrimento dos verdadeiros profissionais da saúde. Quem tem compromisso com a saúde pública são os profissionais do setor e não investidores e empresários.
Não cabe, em nome da rapidez de atendimento e da maior oferta de medicamentos, por exemplo, a prevalência de métodos suspeitos como os que são apontados pelo Ministério Público: riscos de desvio e mau uso do dinheiro público. As brechas, os espaços vulneráveis tem de ser cuidadosamente analisados. Afinal, as instituições privadas que irão gerenciar esses serviços de saúde voltados à população também serão responsáveis pela gerência de milhões de reais repassados pela Prefeitura. Basta lembrar que em 2005, o Fundo Nacional de Saúde transferiu R$ 846 milhões em recursos para o SUS em São Paulo.
Enfim, se você, biomédico e profissional da área da saúde, também considera este modelo prejudicial à sociedade, denuncie ao Ministério Público, faça a sua parte, apoie ações como esta, voltadas à defesa da população e da cidadania.
Marco Antonio Abrahão
Pres. Conselho Regional de Biomedicina
Fonte: CRBM

Alternativas a terceirização da Saúde Pública


Uberlândia é uma cidade mineira de porte médio, com cerca de 600 mil habitantes e está localizada a 550 km da capital, Belo Horizonte.
Uma parcela importante do atendimento de Saúde Pública em Uberlândia é operacionalizada por meio de terceirização dos serviços para entidades privadas sem fins lucrativos.
Atualmente, existem três entidades terceirizadas operando os serviços. Anteriormente a este período, a Fundação Maçônica Manoel dos Santos gerenciava a totalidade dos serviços da rede pública, exceto o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia.
Essas terceirizações vêm sendo questionadas não só por irregularidades contratuais, que estão sob a mira do Ministério Público, mas essencialmente pela precarização dos serviços prestados a população.
Recentemente, o Prefeito de Uberlândia encaminhou à Câmara de Vereadores um Projeto de Lei Complementar que, se for aprovado, instituirá a Fundação Municipal de Saúde – FUNDASUS.
A nova fundação será uma prestadora pública de serviços de saúde e deverá assumir a gestão dos novos serviços que ainda serão criados.
A proposta do Poder Executivo representa uma mudança na lógica que governou o setor saúde em gestões anteriores, que sempre apostaram na participação de terceiros privados como facilitadores da gestão pública.
A presença de entidades privadas (Organizações Sociais) na prestação de serviços públicos ainda é bastante controversa no Brasil.
Os defensores do modelo de terceirizações alegam que as entidades privadas são mais ágeis que o Estado nos processos internos e, por isso, seriam mais eficientes e capazes para oferecer melhores serviços.
Entretanto, quando o modelo de terceirizações é levado ao seu máximo, como foi o caso da saúde pública em Uberlândia, os custos aumentam e a qualidade cai. Nestes casos, isso acontece porque o gestor fica dependente dos prestadores privados e não consegue impor um padrão de qualidade.
Vale considerar que as alternativas de desenho das políticas públicas não precisam ficar circunscritas à contradição entre provisão burocrática ou o fornecimento empresarial dos serviços que o Estado deve entregar à população.
Ora, nas políticas sociais, como é o caso da saúde, o Estado deve entregar uma prestação material diretamente ao cidadão.
Assim, a provisão de uma prestação material implica na composição de um “modo de produção” em que o Estado contrata “força de trabalho” (mão de obra) e suprimentos (equipamentos, medicamentos, tecnologia, serviços), transformando-os em utilidade aos usuários.
Portanto, uma política social bem sucedida não depende do status “público” ou “privado” do prestador, mas essencialmente da qualidade do “modo de produção” dos bens e serviços que se dispõe a entregar.
Desta forma, os fatores chaves eficiência e qualidade são: 1) comprar bem os suprimentos (maior qualidade, menor custo, disponibilidade na quantidade certa e no tempo certo); 2) contratar adequadamente a força de trabalho (melhores profissionais, remunerados em nível de mercado, assegurar pagamento dos direitos trabalhistas, premiação por resultados); e 3) estruturar processos eficientes de organização do trabalho.
Neste sentido, a estrutura institucional tradicional do Estado brasileiro (autárquica ou fundacional pública) ainda não dispõe de meios legais adequados para atender esses três fatores que nos referimos.
De um lado, a Lei nº 8666 (que rege as contratações de suprimentos) é focada nos meios de comprar e pouco no resultado da aquisição. De outro lado, a Lei nº 8112 (que rege a contratação de pessoal) é rígida e inadequada para viabilizar a mobilização de força de trabalho especializada.
Assim, uma nova política social com serviços inovadores e eficientes requer novos parâmetros jurídicos e institucionais para suportar um novo padrão de operação estatal. Em outras palavras, é preciso de um tipo de instituição que tenha controle público, mas um regime gerencial de direito privado.
Espera-se que a FUNDASUS nasça nesse novo modelo, nos moldes da experiência exitosa da Fundação Estatal Saúde da Família – FESFSUS na Bahia, que represente o início de um processo de redução da terceirização dos serviços públicos de saúde no munícipio.
A criação da FUNDASUS é uma das medidas mais importantes para (re)organizar a Rede Pública de Saúde e atender as enormes demandas da população.
*Edson Pistori é mestre em Geografia. Foi professor da Escola Nacional de Administração Pública de 2003 a 2011.
Fonte: Blog Saúde Brasil

Pane elétrica em sistema da PF suspende emissão e retirada de passaportes


Uma pane elétrica no sistema da Polícia Federal suspendeu o serviço de emissão e retirada de passaportes em alguns estados do país. O problema, de acordo com o órgão, foi provocado pela forte chuva que atingiu a capital federal na noite de ontem (24).
De acordo com a assessoria de imprensa, não há um levantamento de em quais estados o site da Polícia Federal está fora do ar. Outros sistemas, como o de consulta a antecedentes criminais, também podem se mostrar instáveis dependendo de onde for acessado.
O órgão informou que servidores trabalham para solucionar a pane desde as 4h de hoje (25). A previsão é que a situação seja regularizada nas próximas horas.
Fonte: Agência Brasil

Manifestantes pedem renúncia do presidente do Senado na Praia de Copacabana


Sob um calor de mais de 30º Celsius, dezenas de pessoas caminharam hoje (24) na orla de Copacabana, zona sul da capital fluminense, pedindo a renúncia do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Com faixas, cartazes e gritos de ordem, foram até o Leme, recebendo apoio dos banhistas.
O protesto foi organizado por meio de uma página de relacionamentos na internet, e ocorre simultaneamente em mais de 30 cidades, incluindo as capitais Brasília, Belém, Vitória, Florianópolis e Maceió. Em Alagoas, estado que elegeu o político para o Senado, mais de duas mil pessoas confirmaram presença.
De acordo com uma das organizadoras do ato no Rio, a assistente social Maria Abreu de Oliveira, de 40 anos, as pessoas precisam "ir às ruas como no impeachment do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello", em 1992.
"Não achamos justa a forma pela qual este senhor assumiu o Senado, é hora de tomar as ruas, pintar a cara e mostrar nossa indignação", disse Maria Abreu. "O brasileiro, por causa da repressão, não tem o costume de ir às ruas, mas é preciso resgatar o velho jeito de protestar e sair da internet", completou.
Carregando faixas com os dizeres Choque de Ordem no Senado, Fora Renan e Chega de Corrupção, os manifestantes chamaram a atenção de quem passava pela orla. "Temos uma petição assinada por milhares de pessoas. Isso não pode passar em branco, é a vontade do povo", disse a estudante Júlia Marques, de 24 anos.
A moradora de Copacabana, Juliana dos Santos Silva, de 23 anos, que não sabia do protesto, se juntou ao grupo. "Este Congresso todo é uma vergonha", disse ao reforçar o coro dos manifestantes. Outros pediram para que o senador "faça como o papa (Bento XVI)" e renuncie ao cargo.
A Guarda Municipal não estimou o número de participantes. Segundo a organização, eles somavam cerca de 100 pessoas. Para Fabrício Silva, estudante de 29 anos, o fechamento das estações do metrô mais próximas a concentração, para obras, atrapalhou o acesso de muitos manifestantes. A próxima manifestação pela renúncia do presidente do Senado, segundo ele, será em abril e já foi batizada como o Dia do Basta, contra a corrupção.
Fonte: Agência Brasil