Depois
do artigo publicado AQUI falando da farsa das chefias no Hospital Regional do
Agreste (HRA) no
mesmo dia o governador Paulo Câmara, decidiu corrigir a
farsa criada no gabinete do Bodocó e exonerou o enfermeiro Rodrigo Bezerra
Pires do cargo de Assessor Técnico de Gerência
de Engenharia Manutenção (Ato nº 7122) e o nomeou Superintendente de
Enfermagem (Ato nº 7125) no lugar da sua colega, a também enfermeira Maria
Gorete do Nascimento da Silva , que
foi exonerada (Ato nº 7124) e volta para sua função de origem.
Para
surpresa de todos, quem ocupou o cargo de Assessor
Técnico de Gerência de Engenharia Manutenção (Ato
nº 7123), foi à vice-presidente da Comissão de Ética de Enfermagem do HRA,
Maria de Fátima Lima Barbosa (Fátima Souza), a mesma também é enfermeira da unidade e
docente na Universidade do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP), só não se sabe como ela vai
encontrar tempo para exercer a chefia de manutenção, já que o cargo comissionado deve ser exercido em regime de tempo integral, conforme (art. 28 Lei 8.080/90).
As exonerações e nomeações foram publicadas no Diário Oficial
do Estado (DOE/PE) desta quinta-feira (15), que não alterou em nada a situação
de ilicitude do Barbosa, pois o seu vínculo na Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE) não foi colocado à disposição da Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE),
ou seja, a acumulação ilícita de cargo público continua institucionalizada.
Outra questão que é levada ao debate é sobre a condição da
vice-presidente da Comissão de Ética de Enfermagem, que nesses 100 dias de ilegalidade
e agora fazendo parte dela, qual será sua postura? Pelo retrospecto de
conivência da Comissão, tudo continuará como está na nova gestão.
No
Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (COREN/PE), Subseção – Caruaru, segundo
informações de bastidores, nenhuma demanda está em aberto para apurar a farsa e a ilegalidade
das chefias do HRA, mesmo o tema sendo do conhecimento de toda comunidade.
É
inadmissível que a maior categoria da área de saúde do país esteja entregue ao
abandono. É preciso que os enfermeiros e enfermeiras reajam a essa situação de
inércia dos órgãos que deveria representá-los, caso contrário, a enfermagem, apesar de
sua grandeza, tende a ser desmoralizada por falta de atenção daqueles que foram
eleitos para lutar por ela.
Como
disse Florence
Nightingale: “A
Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão
exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto à obra de qualquer pintor ou
escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao
tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes;
poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!”
Fonte: A Hora da Renovação
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