A
direção Geral do Hospital Regional do Agreste (HRA), gestão que está com os
seus dias contatos, pois o atual diretor, o odontólogo José Alves Bezerra, já
recebeu da Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE) o comunicado de sua exoneração que poderá ser oficializado ainda essa semana, vem mantendo a farsa das chefias.
No
dia 16 de julho deste ano foi publicado no diário Oficial do Estado (DOE/PE) a
exoneração do enfermeiro José Rogério da Silva do cargo de Superintendente de Enfermagem
e para substitui-lo o governador nomeou a enfermeira Maria Gorete do Nascimento
da Silva, servidora de carreira do quadro da SES/PE lotada no HRA. No
mesmo ato, o Assessor Técnico de Gerência de Engenharia Manutenção
do HRA, Thiago Emanoel da Silva, também foi exonerado e no seu lugar foi nomeado
o enfermeiro Rodrigo Bezerra Pires, ele também é servidor de carreira do quadro
da SES/PE e como a colega, e também lotado na citada unidade de saúde.
A
farsa começou quando o Bodocó, convenceu a Gorete a rejeitar informalmente a
sua nomeação para o exercício do cargo, o gestor pediu que a enfermeira passasse o cargo para o Rodrigo, que havia sido nomeado
para assumir a manutenção do hospital, com a manobra pouco convencional aceita, ela
assumiu a manutenção. Vale lembrar que a superintendente nomeada, era a
preferida dos profissionais de enfermagem para assumir a coordenação, mas para
a frustração dos seus defensores, a enfermeira Gorete, deu as costas para a
categoria e abraçou a gestão que tanto perseguiu seus colegas.
Segundo
informações de bastidores, a direção do HRA justificou a farsa como sendo
necessária, mesmo contrariando a vontade do governador, mas que a situação seria provisória e que em 30 dias seria publicado a regulamentação da manobra feita
no gabinete do Bodocó. Porém, já chegamos ao 100º dia e a farsa continua.
O
mais grave nessa farsa institucionalizada pelo Bezerra, não foi o ato do governador que foi
desrespeitado, mas sua conivência em nomear um servidor para assumir cargo de
dedicação exclusiva, pois o Rodrigo é servidor efetivo da Universidade Federal
de Pernambuco e lotado no Hospital das Clínicas (HC/UFPE), com a nomeação o Governo
do Estado legaliza a acumulação ilícita de cargo
público, pois “Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do SUS, só
poderão ser exercidas em regime de tempo integral”. (art. 28 Lei 8.080/90)
Acredita-se
que o novo gestor do HRA, ao assumir, não permitirá a continuidade desta farsa,
pois isso pode não perecer, mas é corrupção institucionalizada.
Fonte: Ufalsindical
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