sexta-feira, 2 de outubro de 2015

HRA - Novo diretor mudará ou contiuará a política da atual gestão?



O odontólogo José Bezerra, atual diretor do Hospital Regional do Agreste (HRA), que fica há 150 quilômetros da capital pernambucana, está aproveitando os últimos dias que lhe restam, à frente da unidade, para se despedir dos profissionais, agradecendo pela colaboração deles ao longo desses quase cinco anos que esteve comandando a maior emergência em traumas do interior.
Há uma expectativa em torno do possível nome que irá substituir o Bezerra, o mais contado ainda é o membro do Conselho de Medicina de Pernambuco (CREMEPE), Giovani Thiago Cardoso de Souza, cirurgião vascular. Segundo informações de bastidores, o Dr. Giovane, como é conhecido, tem conversado com algumas pessoas, inclusive com os ocupantes dos cargos de chefia, com o objetivo de se inteirar dos desafios que terá de enfrentar, caso seu nome seja confirmado como novo diretor geral do HRA.
Comenta-se que o conselheiro do CREMEPE assumirá a gestão no próximo dia 15 outubro, mas só após a publicação da exoneração do Bodocó e a nomeação do novo gestor.
Muito se pergunta sobre qual será a política de gestão que será implantada pelo Giovane, como também, qual a postura que ele adotará diante das inúmeras irregularidades institucionalizada no HRA, a começar pelos contratos verbais de profissionais de diversas categorias da saúde, os chamados empenhos.
São poucos os que acreditam em mudanças, pois os vícios existentes no hospital são crônicos e de difícil solução. A falta de compromisso com a instituição é um deles, pois muitos profissionais sacrificam seus horário de trabalho na unidade para priorizar um outro emprego na rede privada, deixando de cumprir sua jornada de trabalho estabelecido por lei. Não são poucos que chegam tarde e saem cedo, simplesmente porque não podem comprometer o outro serviço.
Também existe aquele profissional que está de plantão na unidade, mas ao mesmo tempo está atendendo no seu consultório ou em outro hospital, ou seja, fraudando o erário público e colaborando para a superlotação na unidade, pois muitos dos pacientes se acumulam nos corredores do HRA por falta de atendimento do profissional especializado, que ao invés de prestar assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), preferem os pacientes que possam pagar pela consulta.
Serão muitos os desafios que o novo gestor terá de enfrentar para implantar as mudanças sem criar conflitos de interesses, principalmente com profissionais da área médica.
Vamos aguardar os acontecimentos, mas certos de que toda mudança se cria uma expectativa, pois o novo, o desconhecido, menor que seja, tira o indivíduo da zona de conforto em que estava acostumado. Mudar é preciso.
Fonte: A Hora da Renovação

Um comentário:

  1. Observem isto e aprendam. http://acertodecontas.blog.br/atualidades/para-receber-recursos-do-sus-imip-fez-quimioterapia-em-gente-morta/

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