sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

HRA - contagem regressiva para o fim da gestão do assédio moral e retrocesso administrativo

Fim do mandato do governador João Lira Neto, terminando assim o ciclo de oito anos do ex-governador falecido, Eduardo Campos, 2015 promete ser um ano difícil para a gestão do Paulo Câmara, eleito neste ano.
A população espera mudanças nas gestões das secretárias e consequentemente, mudanças nas instituições, principalmente nos hospitais tanto da capital, quanto no interior.
No Hospital Regional do Agreste (HRA), Caruaru (130 Km do Recife), os servidores estão contando os dias para ver as mudanças acontecerem, pois a direção geral daquela unidade é considerada pelos profissionais de saúde, como a pior de todas que já passaram no hospital.
O odontólogo, José Bezerra, desde quando assumiu a direção do hospital as situações de conflitos com profissionais de diversas categorias (enfermeiros, médicos, técnicos...) aumentaram consideravelmente por causa de sua postura antidemocrática com temas referentes aos problemas administrativos, onde a imposição de medidas sem o debate com os envolvidos acabou criando um descontentamento geral.
A enfermagem do HRA é a categoria com maior número de profissionais e é também a mais perseguida pela gestão do Bezerra. Em 2012 foram mais 36 processos administrativos e mais 50 encaminhados para serem precessados, todos esses procedimento foram aberto de forma arbitrária, pois não cumpriu as regras estabelecidas pela legislação, mesmo assim afirmou: “é dever do gestor apurar os atos ilícitos que tenham sido cometidos por servidores, sob pena de ser investigado por prevaricação”.
Publicamos AQUI no blog um artigo denunciando o assédio moral praticado pelo gerente de enfermagem, José Rogério. Na época, o tema causou mal estar à direção geral e levou o Bezerra a procurar a imprensa para informar que “todas as denúncias relatadas foram ouvidas e estão sendo apuradas”. Mas até hoje não obtivemos nenhuma informação sobre a abertura de procedimento administrativo para investigar as denúncias.
Para os servidores o remédio administrativo encontrado pela direção do HRA é o processo, mas para os membros da equipe do Bezerra denunciados a solução encontrada foi a prevaricação.
As denúncias contra o gestor de enfermagem é do conhecimento do Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (COREN/PE) que não fez absolutamente nada para investigar o caso.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), também recebeu a demanda e promoveu algumas audiências, mas só ficou nisso. O grande penalizado, ainda está sendo os profissionais de enfermagem, pois com a impunidade e a certeza de que nada será feito, o gestor de enfermagem continua no cargo.
A pergunta que não quer calar: O gestor de enfermagem, José Rogério, continuará no cargo em 2015?

Fonte: A Hora da Renovação

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