quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

HRA - Bodocó fica ou sai?

O Diretor Geral do Hospital Regional do Agreste (HRA), o odontólogo, José Bezerra, foi o primeiro gestor da unidade entre os anos de 1997 a 1999, naquele período o hospital iniciava suas atividades para se tornar a maior emergência de traumatologia do interior pernambucano. Muitos dos servidores daquela época, que ainda atuam na unidade, lembram das dificuldades que enfrentaram para se adaptar e fazer do HRA uma referência na região.
Além do HRA, Bezerra ocupou os cargos de diretor do Hospital São Sebastião, Hospital Jesus Nazareno (por duas vezes), da IV Geres e, Hospital da Restauração, onde geriu aquela unidade por 1 ano e 9 meses. Segundo informações, é homem de confiança de João Lyra e do ex-secretário de saúde, Antônio Figueira, que assumirá amanhã (01/01/2015), a Casa Civil.
Em janeiro de 2011, o Bodocó, como é conhecido o odontólogo, reassumiu a diretoria do hospital, substituindo a Aparecida Souza, atual secretaria de saúde do Município de Caruaru, com um desafio, solucionar os problemas de superlotação da unidade e viabilizar o fluxo de atendimento aos 37 municípios abrangidos pela Quarta Gerência Regional de Saúde (IV GERES).
Desde quando o Bezerra assumiu a direção geral do HRA, não se sabe qual foi à linha administrativa adotada por ele. Os problemas só aumentaram, principalmente com os servidores, nos quais, sempre os acusou de serem responsáveis pelos seus fracassos quando um plano estratégico não dava certo.
Ao longo deste quase quatro anos, o diretor só acumulou pontos negativos a sua gestão, pois sua postura tirânica em querer impor seus plano de ação sem discutir com as categorias que compõem os recursos humanos do nosocômio, acabou o desgastando perante os profissionais e toda comunidade caruaruense.
Há uma expectativa entre os trabalhadores para saber quem será nomeado o novo diretor da unidade, pois é ouvido em toda a unidade: “Ninguém aguenta mais a administração do Bodocó”, tamanha a insatisfação. Porém, a possibilidade de mudança é mínima. O José Bezerra goza de prestígio junto às lideranças políticas do Palácio do Campo das Princesas e tudo indica, para infelicidade dos servidores do HRA, ele permanecerá no cargo, mesmo com todo desgaste.
Comenta-se que o Bezerra não poderá se manter no serviço público, pois já atingiu a idade limite (70 anos) e que a aposentadoria o levará para o merecido descanso, pois já deu sua contribuição, e que ele já se programou para sua despedida, porém já articulou o nome do seu substituto que tem uma reprovação quase que unânime, o agraciado é o atual Gerente de Enfermagem, José Rogério, uma das pessoas mais odiada da unidade por causa da sua conduta antiética. O assédio moral a membros de sua equipe, é a principal queixa dos que o considera algoz da enfermagem, inclusive com a conivência do Conselho de Ética do própria HRA, pois os conselheiros têm regalias que são retribuídas com a blindagem do gerente, até mesmo o Conselho Regional de Enfermagem (COREN/PE), nunca se posicionou a respeito das denúncias que chegaram até a autarquia, uma espécie de corporativismo, pois o Rogério já fez parte deste órgão fiscalizador da categoria.
Espera-se que o governador, antes de manter o Bodocó no cargo ou nomear o gerente de enfermagem para assumir a direção do HRA, reflita, pois os prejuízos políticos serão enormes.

Fonte: A Hora da Renovação

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