As nomeações feitas pelo governador Paulo Câmara e
publicadas no Diário Oficial do Estado de Pernambuco (DOEPE) da semana passada
(16/7), foram desconsideradas pela direção do Hospital Regional do Agreste (HRA). Na semana
da nomeação, o diretor unidade, José
Bezerra, convidou os enfermeiros e apresentou ao invés da enfermeira Maria Gorete do Nascimento Silva, como a Superintendente de
Enfermagem (símbolo DAS-3), ele surpreendeu a todos, o nome apresentado foi o
do Coordenador de Enfermagem do Hospital das Clínicas (HC/UFPE), Rodrigo
Bezerra Pires, que segundo o DOEPE, ele foi nomeado como Assessor Técnico de
Gerência de Engenharia e Manutenção (símbolo CAS-2).
Segundo informações de bastidores,
a justificativa da direção do HRA para a lambança é que o erro foi do
governador que trocou os nomes na hora nomear os novos gestores, mas esse lapso foi corrigido no gabinete do Bodocó, que acredita ter autonomia para
desfazer uma determinação vinda do Palácio do Campo das Princesas.
Na dança das cadeiras, a Gestão de
Manutenção foi aceita pela Enfermeira Gorete, que se submeteu ao intrigante
esquema, contrariando uma decisão de governo, pelo simples fato de nunca ter
recebido uma gratificação pelo exercício de um cargo de gestão.
A decisão da nova chefe de
manutenção decepcionou toda a categoria, pois acreditava na sua assertividade,
mas depois dessa, ela mostrou de que lado sempre esteve.
Comenta-se que quando a Gorete é questionada sobre essa confusão, ela afirma que está respondendo como
Assessora Especial da direção, o interessante é que ao invés dela ter uma sala
junto à gestão, ela não sai do setor de CCIH. Que Assessora Especial é essa?
O que impressiona a todos é que
toda essa enrolação está debaixo do nariz da Comissão de Ética de Enfermagem do HRA,
que pelos silêncio, considera a conduta dos nobres enfermeiros como normal, pois ainda não se
pronunciou sobre o assunto. Ninguém acredita que a Comissão vá se posicionar, até
porque se for de encontro decisão da gestão, perderá os benefícios que são
dados a alguns dos membros, como por exemplo: o cumprimento de jornada de
trabalho de 30 horas, conforme Lei nº 6.123/68 (Estatuto
dos Funcionários Públicos do Estado de Pernambuco), tem gente descumprindo a lei
graças aos acordos de gabinete.
É lamentável que um hospital da
grandeza do HRA viva num sistema de conchavos nunca visto antes na história da
unidade, o que mais deixa as pessoas bestificadas é que o desrespeito aos
princípios administrativos, até parece que essa gestão gosta de tudo que é “imoral, ilegal e engorda”.
Fonte: A Hora da
Renovação
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