O Conselho Gestor do Hospital Regional do
Agreste (HRA) se reunirá nesta quinta-feira (16) com o titular da 4ª Promotoria
de Justiça de Defesa da Cidadania de Caruaru, Dr. Paulo Augusto de Freitas
Oliveira, para alinhar alguns pontos pendentes nas demandas protocoladas naquele
órgão que gerou Inquérito Civil (IC) Termos de Ajustamento de Conduta (TAC).
Em 2012, o Ministério Público de Pernambuco
(MPPE) expediu recomendação, publicada em Diário Oficial, denunciando o HRA por
não prestar atendimento adequado à população e com quantidade insuficiente de
leitos, superlotação, ausência de profissionais e falta de higiene.
Outro problema apontado relacionado foi a falta de médico especialista em vários plantões.
Na época a direção do hospital esclareceu que estes profissionais eram faltosos e que
alguns abandonavam os seus plantões. A promotoria recomendou que a Secretaria Estadual
de Saúde (SES/PE) afastasse os tais médicos.
Na mesma recomendação a promotoria pediu
que a SES/PE demitisse os profissionais que exerciam atividades no HRA, sem
vínculo empregatício, os chamando empenhos, pois considerou a ilegalidade como prática
de tráfico de influência, apadrinhamento político e corrupção. Porém, a direção em desrespeito a decisão do MPPE, continua mantendo em diversos setores da unidade, profissionais clandestinos.
Diante destes graves problemas,
ainda tem o esquema de cobrança de propina a pacientes para terem acesso mais
rápido a cirurgias e exames de alta complexidade, fato este que vem sendo
divulgado amplamente pela imprensa, inclusive a demanda é de conhecimento do
próprio MPPE e que até agora não teve o desfecho final.
A reunião de hoje a tarde, promete e se
espera que alguma solução seja encontrada para que as recomendações da
promotoria sejam respeitadas, caso contrário, a sociedade vai ficar desassistida
por um órgão que deveria fazer cumprir os ditames da lei.
Fonte: A
Hora da Renovação
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