Na noite da última terça-feira (18) plantonistas do Hospital Regional do Agreste (HRA) procuraram a Delegacia de Polícia Civil (DPC) em Caruaru para registrar
um Boletim de Ocorrência (BO) pelo desaparecimento de um paciente que estava
internado na unidade, pois segundo testemunhas, o mesmo havia se evadido do hospital tomando destino ignorado.
No BO também ficou registrado
que a falta de vigilantes na instituição tem gerado pânico em algumas pessoas,
pois o hospital possui dois queches de Bradesco e isso propicia investida de assaltantes
que se utilizam de dinamites para arrombar as máquinas e pegarem o dinheiro.
Essa já é segunda vez que funcionários da unidade procuram a DPC, a primeira vez foi no sábado (1/8), na oportunidade eles também denunciaram o descaso administrativo da gestão e pediram proteção policial.
Em audiência na Câmara de Vereadores
de Caruaru, realizada na manhã terça-feira (18), o diretor do HRA, José Alves Bezerra,
convidado pelos parlamentares para esclarecer a falta de segurança na instituição e sobre a precarização no atendimento de pacientes pela falta de material hospitalar.
Da tribuna, o Bezerra elogiou a atuação dos profissionais da
unidade, afirmando que eles são essenciais para manutenção da assistência aos pacientes, que
os mesmos estão trabalhando assustados, pois não há controle na portaria,
ninguém sabe quem entra e quem sai do hospital, gerando insegurança geral, tanto
nos funcionários quanto nos pacientes e acompanhantes.
A fala do diretor foi no sentido de se solidarizar com os funcionários e não de
sanar o problema, pois como a Secretaria de Estadual de Saúde (SES/PE) já tem
ciência da situação de caos que vive o HRA e nada fez, ele como gestor da unidade deveria, pelo
menos, solicitar da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) um suporte para garantir a
segurança no local, e não ir para imprensa exaltar o heroísmo dos funcionários, que além da atividade insalubre que exerce, ainda expõem suas vidas em risco pela inoperância da gestão estadual.
É preciso que a
direção do HRA, já que a SES/PE não faz nada, buscar ajuda das autoridades policiais
até que seja resolvido o impasse entre o Governo do Estado e a Empresa de Vigilância
Rimas, o que não pode é os profissionais estarem vivendo esse clima de insegurança.
Fonte:
A Hora da Renovação
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