domingo, 2 de agosto de 2015

HRA - Médicos da emegência procuram delegacia de polícia para pedir proteção policial




No último sábado (1/8), médicos plantonista emergência do Hospital Regional do Agreste (HRA), preocupados com falta de segurança, procuraram a Delegacia de Polícia Civil (DPC) para registrar um Boletim de Ocorrência (BO) denunciando o descaso administrativo e pedir proteção policial, pois os trabalhadores prestam serviço de vigilância na unidade de saúde paralisaram suas atividades por falta de pagamentos dos seus salários. 
A iniciativa dos médicos se deu porque o hospital é afastada do centro e isso possibilita a ação de criminosos, principalmente nos dois caixas eletrônicos que ficam localizados na unidade.
Depois do registro do BO o plantão seguiu normalmente com a proteção da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), que garantiu a segurança dos funcionários, pacientes e acompanhantes. A atuação dos policiais durante às 24 horas deu tranquilidade para que os profissionais exercessem suas atividades.
Paralisação dos Vigilantes
A paralisação dos vigilantes não ocorre apenas no HRA, ela se estende a todas as unidades de saúde do Estado, como também de outras secretárias.
O Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco (SINDESV/PE) reclama, além do atraso de salários, direitos estão sendo retirados da categoria. De acordo com a entidade, os vigilantes da empresa Rima Segurança estão há quatro meses sem receber o tíquete alimentação e trabalhadores estão sendo coagidos quando reivindicam o direito junto a administração das unidades onde prestam serviço.
A direção do SINDESV/PE já acionou a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/PE) e apresentou denúncia contra a Maternidade Jesus Nazareno (FUSAM), IV Gerência Regional de Saúde (IV GERES), Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE) e HRA.
O diretor regional do SINDESV/PE, João Rodrigues, lamenta o ocorrido e afirma que a falta de respeito com os trabalhadores de vigilância, não parte só de representantes do Estado, mas principalmente da empresa Rima, por não respeitar os direitos da categoria e ser conivente com as ações arbitrárias contra os vigilantes, promovidas pelas direções dos hospitais do Estado.
A greve vai continuar emquanto o impasse não for resolvido, afirma a direção do sindicato.
Fonte: A Hora da Renovação

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