No último sábado (1/8), médicos plantonista emergência do
Hospital Regional do Agreste (HRA), preocupados com falta de segurança, procuraram a Delegacia de Polícia Civil
(DPC) para registrar um Boletim de Ocorrência (BO) denunciando o descaso
administrativo e pedir proteção policial, pois os trabalhadores prestam serviço de vigilância na unidade de saúde paralisaram suas atividades por falta de pagamentos dos seus salários.
A iniciativa dos médicos se deu porque o hospital é afastada do centro e isso possibilita a ação de
criminosos, principalmente nos dois caixas eletrônicos que ficam localizados na unidade.
Depois do registro do BO o plantão seguiu normalmente com a proteção da Polícia
Militar de Pernambuco (PMPE), que garantiu a segurança dos funcionários,
pacientes e acompanhantes. A atuação dos policiais durante às 24 horas deu tranquilidade para que os profissionais exercessem suas atividades.
Paralisação dos Vigilantes
A paralisação dos vigilantes não ocorre apenas no
HRA, ela se estende a todas as unidades de saúde do Estado, como também de
outras secretárias.
O Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco (SINDESV/PE) reclama, além do atraso de
salários, direitos
estão sendo retirados da categoria. De acordo com a entidade, os vigilantes da
empresa Rima Segurança estão há quatro meses sem receber o tíquete alimentação
e trabalhadores
estão sendo coagidos quando reivindicam o direito junto a administração das
unidades onde prestam serviço.
A direção do SINDESV/PE já acionou a Superintendência Regional do Trabalho e
Emprego (SRTE/PE) e
apresentou denúncia contra a Maternidade Jesus Nazareno (FUSAM), IV Gerência
Regional de Saúde (IV GERES), Fundação de
Atendimento Socioeducativo (FUNASE) e HRA.
O diretor
regional do SINDESV/PE, João Rodrigues, lamenta o ocorrido
e afirma que a falta de respeito com os trabalhadores de vigilância, não parte
só de representantes do Estado, mas principalmente da empresa Rima, por não
respeitar os direitos da categoria e ser conivente com as ações arbitrárias
contra os vigilantes, promovidas pelas direções dos hospitais do Estado.
A greve vai
continuar emquanto o impasse não for resolvido, afirma a direção do sindicato.
Fonte: A Hora da Renovação
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