sábado, 31 de janeiro de 2015

Governador faz visita surpresa ao Hospital da Restauração

O governador Paulo Câmara fez uma visita surpresa, na manhã deste sábado (31), ao Hospital da Restauração (HR), no Derby. De acordo com o governo foi a primeira agenda nesse formato de uma série de outras vistorias que o governador pretende realizar.
“Faço questão desse contato mais próximo para acompanharmos de perto a necessária ação do governo. O HR é uma referência em diversas especialidades e nosso trabalho é manter o que está dando certo e buscar as melhorias”, afirmou Paulo Câmara.
No hospital, o governador inspecionou as obras das futuras instalações do novo repouso de profissionais e do setor de endoscopia, ambas a serem entregues em abril.
O Governo de Pernambuco investiu R$ 20 milhões na reforma e ampliação do hospital, que será finalizada até o fim do ano com a implantação da emergência pediátrica.
Paulo Câmara também percorreu a primeira etapa da emergência de adultos, entregue em abril do ano passado pelo ex-governador Eduardo Campos.
O diretor geral do Hospital da Restauração, Miguel Arcanjo dos Santos, o secretário Estadual de Saúde, Iran Costa Júnior, acompanharam o governador durante a sua visita.
De acordo com Iran Costa, a reforma da emergência pediátrica vai aumentar em 20% a capacidade de atendimentos na unidade.
“Com mais leitos nós vamos proporcionar novos atendimentos”, pontuou o secretário de Saúde.
Durante sua passagem pela maior emergência do Norte e Nordeste, o Chefe do Executivo Estadual ouviu as reivindicações de servidores públicos e visitou pacientes. Para o governador, a saúde pública do Estado avançou bastante nos últimos anos, mesmo reconhecendo que ainda há muito a ser feito.
“Elevar a qualidade do sistema público de saúde de Pernambuco é uma das nossas prioridades. Além de viabilizar nova unidades, temos que fortalecer ainda mais as que já estão em funcionamento”, considerou o governador.
Com cerca de 3.700 servidores, entre médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares, o Hospital da Restauração tem 732 leitos. A unidade realiza cerca de 2,2 mil internações, 800 cirurgias, 10 mil atendimentos emergências e 13 mil ambulatoriais por mês.
Fonte: Blog do Jamildo

HRA - Vigilantes cruzam os braços e deixam seus postos

Os vigilantes prestadores de serviço às unidades de saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE) em Caruaru cruzaram os braços, conforme decisão da categoria, pois a empresa Rima Segurança não pagou os salários atrasados dos seus trabalhadores.
O Hospital Regional do Agreste (HRA) foi uma das unidades atingida pela paralisação. O hospital está sem vigilância e se nada for feito, os servidores estarão à mercê da própria sorte. Segundo informações de bastidores, a categoria decidiu só retornar as atividades mediante regularização dos vencimentos devidos pela empresa de segurança, aos vigilantes.
Na tarde de ontem (sexta-feira 30), ocorreu em Recife, na Procuradoria Regional do Trabalho (PRT6ª) uma audiência entre representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE), Rima Segurança Ltda e o Sindicato dos Vigilantes (SINDESV-PE) para tentar resolver o impasse. Segundo a entidade que representa os vigilantes, estes trabalhadores estão sem receber seus salários desde outubro de 2014, assim como a segunda parcela do 13º salário e férias.
O Dr. José Luizio Pinto Júnior, procurador chefe do trabalho, presidio a audiência, que antes de ouvir as partes, deixou claro qual seria o objetivo daquela reunião, logo em seguida passou a palavra para a representação da SES/PE que afirmou que na próxima sexta-feira (6), a Rima receberá o valor correspondente a R$ 1.722,875,11 para efetuar o pagamento dos salários pendentes no prazo de 24 horas. Também foi acordado que na quinta-feira (12), a empresa receberá o valor de R$ 1.132,864,04 para pagar em 24 horas os salários do mês de janeiro. A rima terá que comprovar junto a SES/PE os citados pagamentos.
Se a empresa cumprir com o acordo firmado na procuradoria do trabalho, os vigilantes poderão retornar aos postos de trabalho. Porém, se a empresa Rima Seguranças descumprir com o acordo, as atividades de vigilância continuarão precárias. Disse o vigilante que pediu para não ser identificado.
Clique AQUI e veja o termo do acordo
Fonte: A Hora da Renovação

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

HRA - Site exalta gestor de enfermagem e destaca as suas subordinadas


O gerente de enfermagem do Hospital Regional do Agreste (HRA), o enfermeiro José Rogério da Silva, é destaque na página eletrônica da unidade, o texto o coloca como um gestor que se preocupa com a qualidade da assistência prestada aos pacientes que buscam o serviço.
Quem acessa o site da instituição e não conhece a realidade, ao ler o artigo, passa a acreditar piamente que há na unidade uma gestão comprometida em cumprir e fazer cumprir as normas e diretrizes estabelecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Além do Rogério, a assessoria de imprensa do HRA, também deu destaque às enfermeiras Rosa Régia e Andressa Priori, por estarem participando do “Curso Internacional de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente” promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Fiocruz.
Não tem como deixar de falar, mais uma vez, da questionável presença da Régia na equipe do supremo chefe da enfermagem, a relação dos dois pode ser considerada imoral do ponto de vista administrativo, pois a enfermeira é presidente do Conselho de Ética de Enfermagem, o tratamento dado a ela, a impede de atender qualquer demanda contra o Rogério, isso sem falar que a ilustre recebe uma gratificação (FGS-2) pelo exercício de função de supervisão, com isso fica esclarecido e comprovada o porquê da inércia do conselho em relação as denúncias contra a gestão.
A escolha das pessoas para participarem no curso não teve com critério o grau de comprometimento do profissional com serviço, mas sim, a relação de proximidade que os servidores tinham com gestor, isso sem falar que tanto o Rogério como a Andressa, não fazem partem do quadro efetivo de pessoal do Estado, comprometendo ainda mais ao que eles pretendem implantar, que é um Núcleo de Segurança do Paciente.
O Ministério da Saúde tomou uma medida acertada oferecendo o curso, mas não se pode pensar em qualidade em saúde e segurança de pacientes, se os profissionais inseridos no sistema estão desvalorizados e desmotivados. O tratamento provinciano dado aos servidores deixa bem claro "Manda quem pode, obedece quem tem juízo".
No HRA não tem uma política de valorização do trabalhador, os princípios e diretrizes estabelecidas na Norma Operacional Básica de Recursos Humanos para o SUS (NOB/RH-SUS) que se constitui em mais um importante instrumentos para a consolidação do Sistema Único de Saúde, pois reconhece a necessidade da valorização dos profissionais na implantação dos modelos assistenciais e a regulação das relações de trabalho no setor Saúde, nunca foi implantado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE), nem tão pouco pela gestão do Bodocó, pois ele desconhece a filosofia que diz: “Funcionário valorizado é funcionário motivado”.

Fonte: A Hora da Renovação

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

HRA - Site da SES/PE informa que a gestão do retrocesso se manterá

No site da Secretaria de Saúde do Estado (SES/PE) foi anunciando pelo secretário da pasta Iran Costa Júnior, que a direção do Hospital Regional do Agreste (HRA) localizado em Caruaru, agreste pernambucano, se manterá a frente da unidade, ou seja, o odontólogo José Bezerra Bodocó, reinará absoluto, também na gestão do governador Paulo Câmara (PSB). Da mesma forma as direções dos hospitais da Restauração (HR) e Barão de Lucena (HBL).
Comenta-se nos bastidores que o secretário não conseguiu entre os colegas médicos, um só candidato que estivesse disposto aceitar o desafio de comandar os citados hospitais, que segundo a opinião de alguns, são verdadeiras bombas prestes a estourar. O secretário, mesmo se utilizando de todo seu conhecimento e prestígio junto ao Campo das Princesas, esbarrou no desinteresse, não só de colegas, mas de políticos aliados.
Estas unidades de saúde, principalmente o HRA, devem milhões de reais a fornecedores, sem falar de muitas outras irregularidades ocultadas as olhos dos trabalhadores e da sociedade, alguns especuladores dentro da própria gestão do Câmara, comentam que o problema dessas grandes emergências está relacionada a improbidade administrativa, ou seja, caso de polícia.
O desvio de verbas para atender interesses de grupos políticos é provável ter ocorrido ao longo da gestão desses hospitais. No hospital de Caruaru, foi dito em uma reunião com profissionais do setor de Radiologia, que na reforma de ampliação da unidade, o setor de raios x seria transformado em um centro de imagens, sendo contemplado com a implantação de um serviço de tomografia computadorizada, exigência feita pelos Promotores Geovany de Sá Leite e Frederico Santos de Oliveira, da 4ª Promotoria de Justiça local, inclusive o termo foi assinado pelo ex-secretário de saúde, Antônio Figueira e o atual diretor.
A verba destinada para transformar o setor se raios x em centro de imagens, segundo comentários, foi orçada em 2 milhões de reais. Pelas denúncias que fizemos AQUI sobre a situação de abandono que vive o setor, esse dinheiro não chegou a ser aplicado, conforme acordado com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE)
Quanto a reforma feita para ampliação de setores como UTI, centro cirúrgico..., tais reformas não resolveram os problemas de superlotação. A longa espera dos pacientes para serem atendidos e, o mais crucial, serem submetido a uma cirurgia, chega a ser um absurdo, em alguns casos o procedimento não pode ser realizado porque passou do prazo de tolerância para se fazer qualquer invenção cirúrgica.
Vamos aguardar a publicação do Diário Oficial do Estado (DOE) com a ratificação das informações, que se confirmadas, para os trabalhadores será um retrocesso administrativo, será mais quatro anos de despeito a dignidade humana da categoria e mais perseguições dos servidores.

Fonte: A Hora da Renovação 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

HRA - Unidade poderá ficar sem vigilância, afirma diretor do SINDESV/PE

José Rodrigues-SINDESV
O Hospital Regional do Agreste (HRA), depois da paralisação dos maqueiros por atrasos dos salários, agora é a vez dos vigilantes cruzarem os braços, também pelo mesmo motivo.
A empresa Rima Segurança Ltda., contratante dos trabalhadores, prestadores de serviços de segurança patrimonial da Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE), não efetuou o pagamento dos salários de nov/14 e dez/14, nem a segunda parcela do 13º salário, como também os depósitos do FGTS.
Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (27) na sede do Sindicato dos Vigilantes em Caruaru (SINDESV/PE), a categoria decidiu paralisar suas atividades, caso a empresa não resolva a situação.
O diretor de assuntos sindicais do SINDESV, José Rodrigues, informou que há um processo de negociação sendo conduzido pelo procurador chefe do Trabalho, Dr. José Luizio Pinto Júnior, para que os trabalhadores recebam o que lhes são devidos, mas há um descompromisso por parte da empresa.
O Rodrigues, também não poupou críticas à direção do HRA, que segundo ele, se comporta de uma forma, na presença dos trabalhadores, se solidarizando com os pleitos, mas por trás se mostra indiferente, como se a luta da categoria pelo direito de receber seus vencimentos, não tivesse importância alguma, isso sem falar que algumas vezes, membros da administração, agem sorrateiramente com o objetivo de prejudicar.
Na oportunidade, o sindicalista também denunciou a gestora administrava de finanças, Adilza Bezerra, por perseguição a um vigilante, por ter simplesmente, no exercício do seu dever, abordado uma uma funcionária da administração, que coincidentemente é filha da gestora, estacionasse seu veículo em local proibido, por conta disso a Bezerra encaminhou a gerência da RIMA um pedido de remoção do trabalhador e no texto, a Adilza relatou que o segurança era incompetente para exercer suas atividades na unidade. Indignado com a ocorrência, o Rodrigues foi enfático em suas palavras e afirmou que a gestão do hospital é traidora da classe trabalhadora.
A categoria aguarda o desfecho audiência que ocorrerá nesta quarta-feira (28) em Recife entre os representantes do governo, empresa e MPT, caso não se chegue a um acordo a paralisação será inevitável.

Fonte: A Hora da Renovação

CUT - 28/01 Dia Nacional de Lutas por Emprego e Direitos

Nesta quarta-feira (28), a CUT e as demais centrais sindicais estarão nas ruas de todo o país em defesa dos direitos e do emprego - que estão em risco com as Medidas Provisórias 664 e 665 – e contra o pacote fiscal anunciado pelo governo federal no início do ano.
Mesmo após o governo ter sinalizado a possibilidade de mudanças nos textos da MPs, continuaremos mobilizados reafirmando que nossa luta é por avanços concretos nos direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras do país. As centrais sindicais, representantes legítimas dos trabalhadores e trabalhadoras, querem diálogo. Não vamos aceitar retrocessos. Não queremos uma agenda econômica calcada em arrocho, recessão e desemprego.
Não vamos permitir que as conquistas dos últimos 12 anos sejam colocadas em risco!
Vamos às ruas!
Confira agenda pelos estados:
Alagoas
Concentração às 9h, em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, no calçadão do comércio, em Maceió
Bahia
Concentração às 9h, em frente à sede da Secretaria Regional do Trabalho e Emprego, na Avenida 7 de setembro, em Salvador
Ceará
Concentração às 8h, em frente à Superintência Regional do Trabalho e Emprego, na Rua 24 de Maio, 178, centro de Fortaleza
Distrito Federal
Concentração às 14h, em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília
Goiás
Concentração às 8h, na Praça do Bandeirante, centro de Goiânia
Maranhão
Ato às 8h, em Frente à Delegacia Regional do Trabalho, centro de São Luiz
Mato Grosso
Ato às 9h30, em frente ao INSS, na Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá
Mato Grosso do Sul
Ato em frente ao Ministério do Trabalho, na Rua 13 de Maio, a partir das 7h. Em seguida, os manifestantes seguem para ato em frente à Caixa Econômica Federal, na mesma Rua, a partir das 9h
Pará
Concentração às 10h, na escadinha, no Boulevard Castilho França, em Belém
Paraíba
Haverá panfletagem na CBTU e na Lagoa Parque Sólon de Lucena, em João Pessoa, durante todo o dia
Paraná
Concentração às 10h, na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba
Pernambuco
Concentração às 8h, em frente à Superintendência Regional do Trabalho (SRT), na Avenida Governador Agamenon Magalhães, no bairro do Espinheiro, em Recife
Piauí
Panfletagem a partir das 7h na Praça João Luis Ferreira, no centro de Teresina
Rio de Janeiro
Concentração às 14h, na Central do Brasil, na capital
Rio Grande do Sul
Haverá vigília em frente da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, localizada na Av. Mauá, nº 1013, centro de Porto Alegre, a partir das 10h
São Paulo
Concentração às 10h, no vão do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista. A manifestação passará pela Petrobrás e pelo Ministério da Fazenda
Sergipe
Ato às 8h, em frente ao INSS, na Avenida Ivo do Prado, em Aracaju

Fonte: CUT Brasil

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

HRA - Infiltrações no teto da UTI resulta no fechamento de leitos

No ano de 2012, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da Promotoria de Defesa da Cidadania de Caruaru, recomendou a Secretaria Estadual de Pernambuco (SES/PE) que realizasse uma série de reformas no Hospital Regional do Agreste (HRA), como também, acabasse com a prática ilícita de contratação de trabalhadores de forma verbal, contrariando as normas da administração pública, como também, a legislação trabalhista.
Na época, o termo de autoria dos Promotores Geovany de Sá Leite e Frederico Santos de Oliveira, da 4ª Promotoria de Justiça local, listaram mais de 30 deficiências que, segundo documento, comprometia o atendimento à população.
Dentre as deficiências, a superlotação constante da unidade, a carência de profissionais de saúde, principalmente médicos, e o número insuficiente de leitos, como também, a falta de um atendimento humanizado aos pacientes e familiares, levaram os promotores a exigir providências urgentes para que os problemas fossem resolvidos de imediato.
Em nota a imprensa, a direção geral do HRA havia informado que a SES/PE estava se empenhando para resolver os problemas dentro dos prazos estipulados pelo Ministério Público e afirmou que as obras de reforma e ampliação do centro cirúrgico iria sanar as dificuldades referente as cirurgias, principalmente de ortopedia, que o tempo de espera para o procedimento seria reduzido.
Quatro anos da gestão do Bodocó já se passaram e os problemas continuam. A reforma do centro cirúrgico da unidade, que segundo a direção, reduziria o tempo de espera dos pacientes para cirurgia, não passou de discurso para justificar a sua inoperância. O tempo espera de paciente para ser operado, em alguns casos, chega em média há mais 90 dias.
Além da situação de vexatório que vivem os pacientes por causa da superlotação, muitos deles vivem amontoados pelos corredores e em salas improvisadas, transformadas em enfermarias, sem estrutura nenhuma para acomodá-los, pois não tem condicionador de ar e nem ventilação, nem tão pouco existe banheiro sanitário, sem falar que ficam juntos, paciente dos sexo feminino e masculino, uma verdadeira situação de abandono.
A sala de telemedicina, destinada à avaliação de eletrocardiogramas à distância, serviço contratado pelo HRA a uma empresa localizada no estado da Bahia, que segundo comentários, o valor pago a prestação deste serviço é estimado em R$ 400 mil reais mensal, simplesmente foi desativada e transformada em enfermaria. A telemedicina está funcionando atualmente em um dos consultórios médicos.
Outro descaso da gestão é, também, com o patrimônio, as enfermarias que seriam destinadas a receberem pacientes cirurgiados, algumas delas estão com seus leitos desativados por causa de várias infiltrações no teto, comprometendo a estrutura do física do prédio. O mesmo problema se repete na unidade de terapia intensiva (UTI) e centro cirúrgico. Na UTI, três dos 20 leitos, também estão desativados por causas de infiltrações e no centro cirúrgico, existem salas sem funcionar por causa do desabamento do teto.
Segundo informações do setor de manutenção da unidade, a colocação de telhas resolveria o problema, mas a direção, mesmo ciente dos riscos, ainda não sinalizou não demonstrou nenhum interesse em efetuar a compra do material.
No setor de raios x, o forro está sendo sustentado por presilhas de ferro galvanizado improvisada, há risco de desabamento, mas a gestão faz vista grossa para o problema.
Os servidores da unidade considera a situação caótica e avaliam a gestão do José Bezerra, como a pior de todos os tempos e em todos os sentidos.
Será que Bodocó ficará mais quatro anos a frente do hospital? Alguns dos trabalhadores falam em fazer seguro de vida, pois a qualquer momento poderá ocorrer uma fatalidade na unidade, graças ao descaso e a irresponsabilidade dos que dirigem o HRA.

Fonte: A Hora da Renovação

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Governo de Pernambuco divulga calendário de pagamento de 2015

O Governo de Pernambuco divulgou o calendário de pagamento dos servidores estaduais ao longo do ano de 2015. Os pagamentos serão liberados nos três últimos dias de cada mês: primeiro para aposentados e pensionistas, depois para trabalhadores da Educação e por último para os demais servidores.
Hoje, existem 225 mil servidores na folha do Estado, que está orçada em R$ 8,2 bilhões anuais. O pagamento da folha compromete 44,78% da Receita Corrente Líquida, o que está dentro do que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“Este anúncio, além de muita responsabilidade, é uma atitude que reforça a importância de um trabalho bem planejado e de uma gestão comprometida”, diz o secretário de Administração, Milton Coelho (PSB), que lembra que o modelo foi instituido quando o governador Paulo Câmara (PSB) comandava a Administração.
O quadro do funcionalismo em Pernambuco é formado por 138 mil ativos (que representam 61% da folha), 61 mil aposentados (27%) e 26 mil pensionistas (12%).
Confira calendário completo de 2015.


Fonte: NE 10

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

MPPE fixa prazo para prefeitura de Belo Jardim apresentar medidas para recuperar Hospital Regional

Uma semana após a interdição do Hospital Regional Júlio Alves de Lira, em Belo Jardim, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recebeu na última segunda-feira (19) a secretária de saúde do município, Sílvia Bezerra. A gestora apresentou os argumentos do município para solicitar a assinatura de um aditivo ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em maio de 2014. Esse termo aditivo visa evitar que o MPPE entre com uma Ação Civil Pública na Justiça exigindo a adoção de uma série de medidas para adequar a unidade de saúde, fechada pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) após inspeções identificarem irregularidades no hospital.
Na audiência, a 1ª Promotora de Justiça de Belo Jardim, Ana Clézia Ferreira Nunes, estipulou um prazo de dez dias para que a secretária apresente ao MPPE cópia do procedimento de pregão presencial para compra de duas ambulâncias semi-UTI e cópia do edital de licitação para construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas no Hospital Regional de Belo Jardim.
O município também deve encaminhar à promotora de Justiça cópia das medidas administrativas tomadas para reordenar as equipes de médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde contratados em virtude do fechamento do hospital e da transferência do serviço de pronto atendimento para a policlínica Ulisses Lima. O funcionamento da policlínica será acompanhado pelo MPPE, uma vez que a promotora solicitou o envio de relatórios a cada dez dias sobre os atendimentos realizados na unidade ou encaminhados de lá para outros serviços de saúde.
A secretária Sílvia Bezerra informou ainda que alguns dos compromissos assumidos pela Prefeitura de Belo Jardim no TAC de 2014 foram cumpridos, como a contratação de uma empresa especializada em coleta e tratamento de resíduos sólidos e a compra de material de limpeza para o bloco cirúrgico e a Central de Material e Esterilização.
Segundo a promotora, o imediato posicionamento do município é “imprescindível para garantir a mais rápida reabertura da unidade hospitalar, mas uma eventual assinatura de termo aditivo ao TAC somente ocorrerá com a previsão de medidas administrativas concretas para a reabertura e funcionamento regular do hospital”.
Ao fim da audiência a promotora Ana Clézia Ferreira Nunes agendou uma nova reunião para o dia 27 de janeiro com o prefeito de Belo Jardim, João Mendonça, para discutir a possibilidade de assinatura do termo aditivo ao TAC.
Saiba mais - O Cremepe resolveu fechar as portas do hospital em 12 de janeiro, por tempo indeterminado. A Apevisa identificou diversos problemas no prédio, além de procedimentos incorretos de limpeza e higiene e irregularidades referentes à gestão de pessoas.
Segundo a Resolução nº 01/2015 do Cremepe, na unidade de saúde “não estão asseguradas as condições mínimas de trabalho e estrutura ao exercício ético da medicina, expondo os pacientes a risco de vida”.
Para evitar o risco a pacientes e funcionários do hospital, o MPPE elaborou o TAC, firmado em maio de 2014. Mas, segundo o Cremepe e a Apevisa, nada foi cumprido pelo município de Belo Jardim. As constatações vieram após várias inspeções ao longo do ano passado.

Fonte: MPPE

HRA - Desrespeito a dignidade dos trabalhadores

Chegou até a redação do blog uma denúncia sobre as péssimas condições de instalação dos alojamentos dos profissionais do Hospital Regional do Agreste (HRA), atendendo a demanda, fomos até a unidade para conferir e detectamos o descaso da administração para com os seus servidores.
Para quem acompanha os artigos publicados aqui e acredita que o desrespeito seja apenas com os pacientes, ficará surpreso da forma como os profissionais  do hospital são tratados pela gestão.
O que vimos é de impressionar qualquer um que acredita que trabalhar na maior emergência especializada em traumatologia e ortopedia do interior pernambucano, seja status. 
As denúncias nos levaram até o alojamento dos condutores das viaturas (ambulâncias), o alojamento na verdade é uma sala que mede pouco mais que 2m² (dois metros quadrado), e tem três beliches com nove lugares, o local não possui banheiro, a higiene é feita numa torneira do lado de fora do alojamento, banho só em casa. Quando se necessita de um sanitário a alternativa é se aventurar nos vários setores do hospital, dependendo da necessidade, até mesmo os sanitários de uso do público e de pacientes, são utilizados, .
Constatamos também que estes profissionais utilizam como mictório, um espaço separado pelas paredes do alojamento dos mesmos e uma construção abandonada, onde seria um novo alojamento, que. segundo a administração, o hospital não tem recursos financeiros para concluir a obra, essa alegação foi apresentada pelo diretor geral, José Bezerra, na promotoria de justiça local, que também tomou conhecimento.
Outro caso de desrespeito da gestão da unidade para com os profissionais é a falta de dormitório para os técnicos de enfermagem. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que possui 20 leitos, dois destes que são de isolamento, um destes foi desativado para servir de alojamento coletivo dos técnicos e técnicas do setor.
O Conselho Gestor da HRA já apresentou o problema a gestão, mas a resposta é sempre a mesma, faltam recursos. O que não falta são as cobranças e os assédios a estes trabalhadores que deixam o conforto dos seus lares para serem submetidos a essa situação vexatória, tem setores que o local para o repouso é sobre um colchão no chão.
A justificativa da gestão do hospital não tem fundamento, pois a unidade recebeu no ano de 2013, segundo documento da Secretaria de Estadual de Saúde (SES/PE), mais de R$ 73 milhões.
O blog procurou a presidente do Conselho Gestor, Sílvia Viviane, para ter acesso a prestação de contas da unidade, ela revelou que não  tinha como passar essa informação porque a falta de transparência da gestão é de impressionar.
Enquanto isso os servidores seguem sua rotina, alimentando a esperança de dias melhores.

Fonte: A hora da Renovação

domingo, 18 de janeiro de 2015

HRA - Unidade está sendo investigada pela PF?

Essa semana começa com grande expectativa para os servidores em torno das mudanças que possivelmente ocorrerão na direção geral do Hospital Regional do Agreste (HRA). Segundo informações de bastidores, o gestor da unidade, o odontólogo José Bezerra, retornará do seu retiro.
Alguns especuladores acreditam que o Bodocó pedirá exoneração do cargo por causa de um tema que os servidores evitam comentar, há um silêncio sacramental e a razão está na possibilidade do HRA está sendo monitorado pela Polícia Federal (PF).
O Fantástico, programa da Rede Globo, exibiu no dia 4 de janeiro uma reportagem que revelou um esquema criminoso que movimenta anualmente R$ 12 bilhões. A matéria trata do mercado de Órteses e Próteses do país.
Acredita-se que há ramificação desse esquema está em todos os estados da federação e o HRA como é uma unidade especializada em traumatologia e ortopedia, está inserido entre as hospitais investigado.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante entrevista coletiva no dia seguinte a reportagem do Fantástico, determinou que a Polícia Federal (PF), a Receita Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), investiguem as irregularidades.
A motivação que ensejou a investigação no hospital de Caruaru, segundo informações, está relacionado as irregularidades na aquisição e prescrição de órteses e próteses sem a devida observância das normas legais, como também o desvio de recursos do Ministério da Saúde. Também suspeita-se que há um esquema de superfaturamento, pois estes materiais estão sendo adquiridos sem licitação pública.
Na última quarta-feira (14), esteve no hospital uma comissão da Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE) para colher informações sobre denúncias do setor de ortopedia que chegaram até aquele órgão, mas não se sabe ao certo qual foi à razão da visita, mas desconfia-se que os comissários estiveram na unidade para sondar algo sobre o tema.
Qualquer desdobramento sobre o caso, informaremos aqui em primeira mão.

Fonte: A Hora da Renovação

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Carlos Guerra é o novo procurador-geral de Justiça do MPPE

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) tem, desde a última quarta-feira (14), um novo procurador-geral de Justiça. Carlos Augusto Arruda Guerra de Holanda é o segundo promotor de Justiça a assumir a chefia da Instituição. Ele recebeu o cargo das mãos do seu antecessor, o também promotor de Justiça Aguinaldo Fenelon de Barros, durante ato solene no Salão dos Órgãos Colegiados, do edifício-sede Roberto Lyra, na Rua do Imperador. Carlos Guerra passa a cumprir um mandato de dois anos (2015/2017).
Cerca de 120 procuradores e promotores de Justiça e servidores do MPPE lotaram o Salão dos Órgãos Colegiados durante a solenidade de posse, onde, após prestar juramento perante o Colégio de Procuradores de Justiça, o novo procurador-geral de Justiça foi saudado pela subprocuradora-geral de Justiça em Assuntos Administrativos, Lais Teixeira.
"Aqui me cabe uma saudação especial a uma pessoa que tem sangue puro no Ministério Público. Carlos Guerra é filho de promotor de Justiça e respira Ministério Público desde criança", afirmou. Em seguida, disse estar certa de que "a nova gestão será coroada de êxito".
Por sua vez, ao se despedir do cargo de procurador-geral de Justiça, que ocupou por quatro anos, Fenelon fez um discurso enfatizando que tem procurado ao longo de sua vida dar exemplos ao seu filho. "Quem me acompanha, sabe que tenho agido com dignidade e sempre soube honrar o cargo de procurador-geral. Termino meu segundo mandato muito feliz, por ter recebido a aprovação da classe pela terceira vez. Isso prova que trilhamos o caminho certo. Agora é hora de continuarmos unidos na busca de um MP ainda mais forte e cada vez mais próximo da sociedade. Honrei o cargo que os senhores me deram, e que agora tenho a honra de entregar a Carlos Guerra", finalizou.
Já empossado no cargo, o novo procurador-geral de Justiça disse que suas propostas para o biênio 2015/2017 têm como pilares a ampliação do diálogo com as instituições e a sociedade; a garantia dos direitos e prerrogativas de membros e servidores; a melhoria da estrutura de trabalho da atividade-fim e dos processos internos.
"Não centralizaremos nossa gestão, pois a administração moderna não admite que os rumos de uma instituição democrática como o Ministério Público sejam decididos de forma impositiva, sem o amadurecimento do diálogo", afirmou.
Ainda no seu pronunciamento, Carlos Guerra disse que vai dar continuidade ao combate à sonegação fiscal, ao crime organizado, à corrupção e às drogas. Em seguida, conclamou todos os membros e servidores "para comporem essa corrente que ora inauguramos pela construção de um Ministério Público mais unido e mais forte. Doravante, seremos um só corpo. Jamais poderemos perder de vista nosso ideal de Justiça plena. Deixemos as possíveis diferenças em segundo plano, pois o interesse da nossa honrosa e amada Instituição está acima de tudo".
Por fim, ele prometeu fortalecer a atuação do MPPE em defesa da cidadania, com o olhar voltado para o processo de inclusão social e melhoria na prestação de serviços pelo Estado, principalmente na área da saúde pública, como foi sinalizado pela população durante a elaboração do Planejamento Estratégico.

Fonte: MPPE

MPPE exige readequação do Hospital Regional de Belo Jardim

Após a interdição do Hospital Regional Júlio Alves Lira, em Belo Jardim, no Agreste, na última segunda-feira (12) por irregularidades sanitárias e estruturais, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pleiteia agora o imediato cumprimento das cláusulas determinadas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em maio do ano passado pelo prefeito de Belo Jardim, João Mendonça, e pela secretária de Saúde do município, Ana Paula Mendonça. No TAC os gestores se comprometeram a realizar reformas significativas para que a unidade de saúde volte a funcionar a contento.
“É o do interesse da população que o hospital funcione, mas que também esteja em condições adequadas de receber os pacientes”, pontua a 1ª promotora de Justiça de Belo Jardim, Ana Clézia Ferreira Nunes. Assim, caso a Prefeitura do município não resolva a situação, o MPPE deve ingressar com uma ação civil pública para execução do TAC, além de ingressar com uma medida judicial com base na Lei de Improbidade Administrativa por descumprimento de princípios básicos de administração pública e ofensa às normas constitucionais do direito à saúde.
As medidas que constam no TAC giram em torno de seis eixos de ação para eliminar as irregularidades apontadas em vistorias feitas pelo MPPE, pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa).
O primeiro eixo é a reforma geral da estrutura física do hospital, incluindo a suspensão das atividades do bloco cirúrgico, da lavanderia e da Central de Material e Esterilização durante as obras. A segunda medida que o município se comprometeu a executar foi a readequação do projeto de construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas no Hospital Júlio Alves Lira, já que o projeto atual não foi aprovado pela Apevisa.
Os outros compromissos assumidos foram a adequação dos serviços de assistência clínica, pediátrica e obstétrica às normas estaduais, de modo a permitir o funcionamento desses serviços essenciais; a apresentação de um projeto de combate a incêndio, que deve ser aprovado pelo Corpo de Bombeiros com a concessão de atestado de regularidade; a aquisição de duas ambulâncias de suporte avançado para remoção de pacientes; e a adequação das condições de trabalho dos profissionais de saúde, com o controle de horários e plantões e a realização de estudo para identificar a necessidade de novas contratações por meio de concurso público.
Entenda o caso - O Cremepe resolveu fechar as portas do hospital na segunda-feira (12), por tempo indeterminado. A Apevisa identificou diversos problemas no prédio, além de procedimentos incorretos de limpeza e higiene e irregularidades referentes à gestão de pessoas.
Segundo a Resolução nº 01/2015 do Cremepe, na unidade de saúde “não estão asseguradas as condições mínimas de trabalho e estrutura ao exercício ético da medicina, expondo os pacientes a risco de vida”.
Para evitar o risco a pacientes e funcionários do hospital, o MPPE elaborou o TAC, firmado em maio de 2014. Mas, segundo o Cremepe e a Apevisa, nada foi cumprido pelo município de Belo Jardim. As constatações vieram após várias inspeções ao longo do ano passado.
Agora, a população da cidade será atendida na Policlínica Professor Ulisses Lima, localizada na Avenida Geminiano Maciel. O Cremepe pretende inspecionar o local na sexta-feira (16) e conferir as condições de funcionamento.

Fonte: MPPE

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

HRA - Blog ligado aos Lyras, afirma que Tony Gel quer que Bodocó fique

Desde a semana passada se comenta nos bastidores que o diretor geral do Hospital Regional do Agreste (HRA), José Bezerra, homem de confiança do ex-governador João Lyra, será substituído por um novo gestor indicado pelo deputado estadual Tony Gel (PMDB).
O site do Jornal de Caruaru publicou na última segunda-feira (12) um artigo que foi reproduzido aqui no blog, informando que o pemedebista, em atendimento ao governador Paulo Câmara que teria solicitado, ao deputado, um nome experiente para gerir a unidade e o indicado seria o Cirurgião Geral, Oscar Capistrano.
Na manhã desta terça-feira (13) o blog do Jornal Vanguarda, órgão de comunicação dos Lyras, desmentiu a informação, afirmando que o deputado, adversário da política local do grupo João Lyra, havia confidenciado a pessoas próximas, que por ele, José Bezerra Bodocó pode continuar no comando do HRA, sem nenhuma resistência da sua parte.
O repórter responsável pela publicação não citou a fonte, ou seja, fez o que vem sendo feito pela mídia, especulação.
Até o presente momento não temos nada de concreto, nenhum dos citados nas matérias procuraram a imprensa para desdizer o que vem sendo divulgado.
Enquanto não tivermos um pronunciamento oficial do parlamentar, as especulações vão continuar.

Fonte: A Hora da Renovação 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

HRA - Oscar Capistrano será o novo diretor do Hospital Regional do Agreste

Já é dada como certa a noticia de que o cirurgião Oscar Capistrano dos Santos, ex-secretário de saúde de Caruaru na gestão de Tony Gel, será o novo diretor do Hospital Regional do Agreste – HRA. A indicação foi de Tony Gel ( que além do nome de Capistrano, indicou também, o nome de uma médica) em atendimento ao governador Paulo Câmara que teria solicitado, ao deputado, um nome experiente para gerir a unidade.
O Hospital Regional do Agreste é voltado para o atendimento de emergência, sendo referência em trauma (traumato-ortopedia, cirurgia geral e buco-maxilo-facial) de alta complexidade. A unidade atende à população da macrorregião Caruaru, que abrange 87 municípios das microrregiões de saúde de Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada.
Somente na emergência, a unidade recebe cerca de duas mil pessoas, além de realizar 2,7 mil atendimentos em seu ambulatório, que oferece consultas em especialidades como oncologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular e oftalmologia. Em novembro de 2011, o HRA duplicou sua emergência, dobrando a quantidade de leitos, e ganhou um novo setor administrativo. Já em julho de 2012, foram entregues as novas instalações do bloco cirúrgico, leitos de UTI, sala de recuperação pós-anestésica e o Núcleo de Reabilitação Física, além de equipamentos de última geração.
A história da unidade começou em 14 de julho de 1976, quando foi construído um prédio comercial pertencente à Cooperativa de Melhoramentos de Caruaru Ltda, em área de 59 mil metros quadrados. O intuito era abrigar um hotel, o que não ocorreu. Em 1985, o imóvel foi revertido ao patrimônio do município de Caruaru, e em 1994, houve a fundação do hospital, mas sem previsão de funcionamento.
O nome Hospital Regional do Agreste Dr. Waldemiro Ferreira foi dado pelo então governador Miguel Arraes de Alencar, em homenagem ao médico Waldemiro Balbino Ferreira, que exerceu suas atividades por mais de quatro décadas em Caruaru, guiado por notável espírito humanístico. Waldemiro faleceu aos 70 anos, em 1975. No dia 4 de dezembro de 1997 o hospital foi reinaugurado, e passou a funcionar definitivamente.
Oscar Capistrano dos Santos é médico Cirurgião Geral e foi secretário de saúde durante os dois governos do deputado Tony Gel. Durante sua gestão à frente da Secretaria municipal de saúde Caruaru foi apontada como a cidade com melhor índice de atendimento por parte do SUS.

Fonte: Jornal de Caruaru

Hospital de Belo Jardim, interditado por tempo indeterminado. Isso é uma vergonha!

O Hospital Júlio Alves de Lira (HJAL), recebeu na tarde desta segunda-feira (12) a visita do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CREMEPE), Ministério Público do Estado (MPPE), Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA) e do Corpo de Bombeiros para efetuarem a interdição local, cumprindo Resolução nº 1/2015 do CREMEPE publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) na última sexta-feira (9).
Na unidade, desde a publicação da resolução e notificação dos órgãos envolvidos na ação, não foi mais admitido paciente, os que estavam internos foram transferido para outros hospitais da região e no momento da interdição havia quatro pacientes, dois do sexo masculino, as duas mulheres foram transferidas e os dois homens receberam alta médica.
A promotora de justiça, Dra. Ana Clézia Nunes, realizou uma audiência na sede do MPPE local pra deliberar o fechamento do hospital por tempo indeterminado.
Prefeito descumpriu determinação do MPPE
Em maio do ano passado, o prefeito João Mendonça Jatobá, e a secretária de Saúde da época, Ana Paula Mendonça, firmaram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), se comprometendo a resolver os problemas descritos no relatório elaborado conjuntamente com Apevisa e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) sobre os graves riscos de contaminação dos setores do Bloco Cirúrgico e do Centro de Material e Esterilização (CME) da unidade.
A Promotoria de Justiça, antes de elaborar o TAC, ele foi firmado previamente ao exame pela Plenária do CREMEPE, previa a realização de reforma geral na estrutura física do HJAL e da suspensão temporária do Bloco Cirúrgico e CME.
O TAC, também previa que a administração cumprisse as normas de cada profissão e condições de trabalho e estabeleceu um prazo de 30 dias pra solucionar o problema e 60 dias para a gestão municipal ter instalado uma comissão para realização de concurso público para profissionais de saúde, com submissão de projeto de criação de cargos à Câmara Municipal (prazo máximo 90 dias). E em 180 dias, realizá-lo.
O descumprimento de alguma das cláusulas do TAC implicaria em multa diária ao município no valor de R$ 2 mil, a ser revertida ao Fundo Municipal de Saúde. O Termo foi assinado e publicado no DOE.
A interdição do hospital foi anunciada previamente a administração quando seu representante maior descumpriu TAC.
Na próxima sexta-feira (16) o CREMEPE fará uma fiscalização na Policlínica Professor Ulisses Lima, unidade também Município.

Fonte: A hora da Renovação

domingo, 11 de janeiro de 2015

Hospital de Belo Jardim é interditado pelo Cremepe

O Hospital Regional de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, não poderá receber mais nenhum paciente a partir de segunda-feira (12). A interdição foi determinada pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e do Ministério Público do Estado (MPPE), que identificaram diversas irregularidades na unidade. Além da falta de profissionais nas escalas de plantão, os órgãos identificaram problemas estruturais, como paredes tomadas por mofo, teto sem reboco e falta de materiais e equipamentos.
Após a situação apurada no local no fim de 2013, outros órgãos como a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e o Corpo de Bombeiros também encontraram irregularidades no hospital, administrado pela Prefeitura de Belo Jardim. Segundo Sílvio Rodrigues, presidente do Cremepe, os órgãos fiscalizadores realizaram reuniões com o Ministério Público e a administração municipal em 2014 para o ajustamento de conduta. 
“No último mês fizemos uma nova visita e, como não houve melhora, a promotoria recomendou a interdição. A decisão foi unânime também na reunião do Conselho”, explica Sílvio Rodrigues. Sílvio ainda informou que todo o corpo clínico que atua na unidade será notificado sobre a interdição, que será aplicada até que as melhoras no local sejam apresentadas.
O hospital possui emergências clínica e pediátrica, maternidade e bloco cirúrgico. A partir do dia 12 nenhum paciente poderá dar entrada na unidade, mas ela só irá parar de funcionar totalmente quando o último paciente já internado receber alta. Até as 22h30 desta sexta-feira (9), a reportagem não conseguiu entrar em contato com a Prefeitura de Belo Jardim ou a administração do hospital. 

Fonte: Jornal do Commercio