O Hospital Júlio Alves de Lira (HJAL), recebeu na tarde
desta segunda-feira (12) a visita do Conselho Regional de Medicina de
Pernambuco (CREMEPE), Ministério Público do Estado (MPPE), Agência Pernambucana
de Vigilância Sanitária (APEVISA) e do Corpo de Bombeiros para efetuarem a
interdição local, cumprindo Resolução nº 1/2015 do CREMEPE publicado no Diário
Oficial do Estado (DOE) na última sexta-feira (9).
Na unidade, desde a publicação da resolução
e notificação dos órgãos envolvidos na ação, não foi mais admitido paciente, os
que estavam internos foram transferido para outros hospitais da região e no
momento da interdição havia quatro pacientes, dois do sexo masculino, as duas
mulheres foram transferidas e os dois homens receberam alta médica.
A promotora de justiça, Dra. Ana Clézia
Nunes, realizou uma audiência na sede do MPPE local pra deliberar o fechamento
do hospital por tempo indeterminado.
Prefeito
descumpriu determinação do MPPE
Em maio do ano passado, o prefeito João
Mendonça Jatobá, e a secretária de Saúde da época, Ana Paula Mendonça, firmaram
Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), se comprometendo a resolver os problemas
descritos no relatório elaborado conjuntamente com Apevisa e a Agência Estadual
de Meio Ambiente (CPRH) sobre os graves riscos de contaminação dos setores do
Bloco Cirúrgico e do Centro de Material e Esterilização (CME) da unidade.
A Promotoria de Justiça, antes de elaborar
o TAC, ele foi firmado previamente ao exame pela Plenária do CREMEPE, previa a
realização de reforma geral na estrutura física do HJAL e da suspensão
temporária do Bloco Cirúrgico e CME.
O TAC, também previa que a administração
cumprisse as normas de cada profissão e condições de trabalho e estabeleceu um
prazo de 30 dias pra solucionar o problema e 60 dias para a gestão municipal ter
instalado uma comissão para realização de concurso público para profissionais
de saúde, com submissão de projeto de criação de cargos à Câmara Municipal
(prazo máximo 90 dias). E em 180 dias, realizá-lo.
O descumprimento de alguma das cláusulas do
TAC implicaria em multa diária ao município no valor de R$ 2 mil, a ser
revertida ao Fundo Municipal de Saúde. O Termo foi assinado e publicado no DOE.
A interdição do hospital foi anunciada
previamente a administração quando seu representante maior descumpriu TAC.
Na próxima sexta-feira (16) o CREMEPE fará
uma fiscalização na Policlínica Professor Ulisses Lima, unidade também
Município.
Fonte: A
hora da Renovação
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