sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

HRA - Site exalta gestor de enfermagem e destaca as suas subordinadas


O gerente de enfermagem do Hospital Regional do Agreste (HRA), o enfermeiro José Rogério da Silva, é destaque na página eletrônica da unidade, o texto o coloca como um gestor que se preocupa com a qualidade da assistência prestada aos pacientes que buscam o serviço.
Quem acessa o site da instituição e não conhece a realidade, ao ler o artigo, passa a acreditar piamente que há na unidade uma gestão comprometida em cumprir e fazer cumprir as normas e diretrizes estabelecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Além do Rogério, a assessoria de imprensa do HRA, também deu destaque às enfermeiras Rosa Régia e Andressa Priori, por estarem participando do “Curso Internacional de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente” promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Fiocruz.
Não tem como deixar de falar, mais uma vez, da questionável presença da Régia na equipe do supremo chefe da enfermagem, a relação dos dois pode ser considerada imoral do ponto de vista administrativo, pois a enfermeira é presidente do Conselho de Ética de Enfermagem, o tratamento dado a ela, a impede de atender qualquer demanda contra o Rogério, isso sem falar que a ilustre recebe uma gratificação (FGS-2) pelo exercício de função de supervisão, com isso fica esclarecido e comprovada o porquê da inércia do conselho em relação as denúncias contra a gestão.
A escolha das pessoas para participarem no curso não teve com critério o grau de comprometimento do profissional com serviço, mas sim, a relação de proximidade que os servidores tinham com gestor, isso sem falar que tanto o Rogério como a Andressa, não fazem partem do quadro efetivo de pessoal do Estado, comprometendo ainda mais ao que eles pretendem implantar, que é um Núcleo de Segurança do Paciente.
O Ministério da Saúde tomou uma medida acertada oferecendo o curso, mas não se pode pensar em qualidade em saúde e segurança de pacientes, se os profissionais inseridos no sistema estão desvalorizados e desmotivados. O tratamento provinciano dado aos servidores deixa bem claro "Manda quem pode, obedece quem tem juízo".
No HRA não tem uma política de valorização do trabalhador, os princípios e diretrizes estabelecidas na Norma Operacional Básica de Recursos Humanos para o SUS (NOB/RH-SUS) que se constitui em mais um importante instrumentos para a consolidação do Sistema Único de Saúde, pois reconhece a necessidade da valorização dos profissionais na implantação dos modelos assistenciais e a regulação das relações de trabalho no setor Saúde, nunca foi implantado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE), nem tão pouco pela gestão do Bodocó, pois ele desconhece a filosofia que diz: “Funcionário valorizado é funcionário motivado”.

Fonte: A Hora da Renovação

Um comentário:

  1. Já ouviu falar em conflito de interesses? Vejam na alemanha de Hitler. caruarudireita.blogspot.com.br . blogspot.com.br

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