terça-feira, 27 de janeiro de 2015

HRA - Unidade poderá ficar sem vigilância, afirma diretor do SINDESV/PE

José Rodrigues-SINDESV
O Hospital Regional do Agreste (HRA), depois da paralisação dos maqueiros por atrasos dos salários, agora é a vez dos vigilantes cruzarem os braços, também pelo mesmo motivo.
A empresa Rima Segurança Ltda., contratante dos trabalhadores, prestadores de serviços de segurança patrimonial da Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE), não efetuou o pagamento dos salários de nov/14 e dez/14, nem a segunda parcela do 13º salário, como também os depósitos do FGTS.
Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (27) na sede do Sindicato dos Vigilantes em Caruaru (SINDESV/PE), a categoria decidiu paralisar suas atividades, caso a empresa não resolva a situação.
O diretor de assuntos sindicais do SINDESV, José Rodrigues, informou que há um processo de negociação sendo conduzido pelo procurador chefe do Trabalho, Dr. José Luizio Pinto Júnior, para que os trabalhadores recebam o que lhes são devidos, mas há um descompromisso por parte da empresa.
O Rodrigues, também não poupou críticas à direção do HRA, que segundo ele, se comporta de uma forma, na presença dos trabalhadores, se solidarizando com os pleitos, mas por trás se mostra indiferente, como se a luta da categoria pelo direito de receber seus vencimentos, não tivesse importância alguma, isso sem falar que algumas vezes, membros da administração, agem sorrateiramente com o objetivo de prejudicar.
Na oportunidade, o sindicalista também denunciou a gestora administrava de finanças, Adilza Bezerra, por perseguição a um vigilante, por ter simplesmente, no exercício do seu dever, abordado uma uma funcionária da administração, que coincidentemente é filha da gestora, estacionasse seu veículo em local proibido, por conta disso a Bezerra encaminhou a gerência da RIMA um pedido de remoção do trabalhador e no texto, a Adilza relatou que o segurança era incompetente para exercer suas atividades na unidade. Indignado com a ocorrência, o Rodrigues foi enfático em suas palavras e afirmou que a gestão do hospital é traidora da classe trabalhadora.
A categoria aguarda o desfecho audiência que ocorrerá nesta quarta-feira (28) em Recife entre os representantes do governo, empresa e MPT, caso não se chegue a um acordo a paralisação será inevitável.

Fonte: A Hora da Renovação

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