No site da Secretaria de Saúde do Estado
(SES/PE) foi anunciando pelo secretário da pasta Iran Costa Júnior, que a
direção do Hospital Regional do Agreste (HRA) localizado em Caruaru, agreste
pernambucano, se manterá a frente da unidade, ou seja, o odontólogo José
Bezerra Bodocó, reinará absoluto, também na gestão do governador Paulo Câmara
(PSB). Da mesma forma as direções dos hospitais da Restauração (HR) e Barão de
Lucena (HBL).
Comenta-se nos bastidores que o secretário
não conseguiu entre os colegas médicos, um só candidato que estivesse disposto
aceitar o desafio de comandar os citados hospitais, que segundo a opinião de
alguns, são verdadeiras bombas prestes a estourar. O secretário, mesmo se
utilizando de todo seu conhecimento e prestígio junto ao Campo das Princesas, esbarrou
no desinteresse, não só de colegas, mas de políticos aliados.
Estas unidades de saúde, principalmente o
HRA, devem milhões de reais a fornecedores, sem falar de muitas outras
irregularidades ocultadas as olhos dos trabalhadores e da sociedade, alguns
especuladores dentro da própria gestão do Câmara, comentam que o problema
dessas grandes emergências está relacionada a improbidade administrativa, ou
seja, caso de polícia.
O desvio de verbas para atender interesses
de grupos políticos é provável ter ocorrido ao longo da gestão desses hospitais.
No hospital de Caruaru, foi dito em uma reunião com profissionais do setor de
Radiologia, que na reforma de ampliação da unidade, o setor de raios x seria transformado
em um centro de imagens, sendo contemplado com a implantação de um serviço de tomografia
computadorizada, exigência feita pelos Promotores Geovany de Sá Leite e
Frederico Santos de Oliveira, da 4ª Promotoria de Justiça local, inclusive o termo foi assinado pelo ex-secretário de saúde, Antônio Figueira e o atual diretor.
A verba destinada para transformar o setor
se raios x em centro de imagens, segundo comentários, foi orçada em 2 milhões
de reais. Pelas denúncias que fizemos AQUI sobre a situação de abandono que
vive o setor, esse dinheiro não chegou a ser aplicado, conforme acordado com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE)
Quanto a reforma feita para ampliação de
setores como UTI, centro cirúrgico..., tais reformas não resolveram os
problemas de superlotação. A longa espera
dos pacientes para serem atendidos e, o mais crucial, serem submetido a uma cirurgia, chega a ser um absurdo, em
alguns casos o procedimento não pode ser realizado porque passou do prazo de
tolerância para se fazer qualquer invenção cirúrgica.
Vamos aguardar a publicação do Diário
Oficial do Estado (DOE) com a ratificação das informações, que se confirmadas, para
os trabalhadores será um retrocesso administrativo, será mais quatro anos de despeito a dignidade humana da categoria e mais perseguições dos servidores.
Fonte: A
Hora da Renovação
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