O Ministério Público de Pernambuco (MPPE)
tem, desde a última quarta-feira (14), um novo procurador-geral de Justiça.
Carlos Augusto Arruda Guerra de Holanda é o segundo promotor de Justiça a
assumir a chefia da Instituição. Ele recebeu o cargo das mãos do seu
antecessor, o também promotor de Justiça Aguinaldo Fenelon de Barros, durante
ato solene no Salão dos Órgãos Colegiados, do edifício-sede Roberto Lyra, na
Rua do Imperador. Carlos Guerra passa a cumprir um mandato de dois anos
(2015/2017).
Cerca de 120 procuradores e promotores de
Justiça e servidores do MPPE lotaram o Salão dos Órgãos Colegiados durante a
solenidade de posse, onde, após prestar juramento perante o Colégio de
Procuradores de Justiça, o novo procurador-geral de Justiça foi saudado pela
subprocuradora-geral de Justiça em Assuntos Administrativos, Lais Teixeira.
"Aqui me cabe uma saudação especial a
uma pessoa que tem sangue puro no Ministério Público. Carlos Guerra é filho de
promotor de Justiça e respira Ministério Público desde criança", afirmou.
Em seguida, disse estar certa de que "a nova gestão será coroada de êxito".
Por sua vez, ao se despedir do cargo de
procurador-geral de Justiça, que ocupou por quatro anos, Fenelon fez um
discurso enfatizando que tem procurado ao longo de sua vida dar exemplos ao seu
filho. "Quem me acompanha, sabe que tenho agido com dignidade e sempre
soube honrar o cargo de procurador-geral. Termino meu segundo mandato muito
feliz, por ter recebido a aprovação da classe pela terceira vez. Isso prova que
trilhamos o caminho certo. Agora é hora de continuarmos unidos na busca de um
MP ainda mais forte e cada vez mais próximo da sociedade. Honrei o cargo que os
senhores me deram, e que agora tenho a honra de entregar a Carlos Guerra", finalizou.
Já empossado no cargo, o novo
procurador-geral de Justiça disse que suas propostas para o biênio 2015/2017
têm como pilares a ampliação do diálogo com as instituições e a sociedade; a
garantia dos direitos e prerrogativas de membros e servidores; a melhoria da
estrutura de trabalho da atividade-fim e dos processos internos.
"Não centralizaremos nossa gestão,
pois a administração moderna não admite que os rumos de uma instituição
democrática como o Ministério Público sejam decididos de forma impositiva, sem
o amadurecimento do diálogo", afirmou.
Ainda no seu pronunciamento, Carlos Guerra
disse que vai dar continuidade ao combate à sonegação fiscal, ao crime
organizado, à corrupção e às drogas. Em seguida, conclamou todos os membros e
servidores "para comporem essa corrente que ora inauguramos pela
construção de um Ministério Público mais unido e mais forte. Doravante, seremos
um só corpo. Jamais poderemos perder de vista nosso ideal de Justiça plena.
Deixemos as possíveis diferenças em segundo plano, pois o interesse da nossa
honrosa e amada Instituição está acima de tudo".
Por fim, ele prometeu fortalecer a atuação
do MPPE em defesa da cidadania, com o olhar voltado para o processo de inclusão
social e melhoria na prestação de serviços pelo Estado, principalmente na área
da saúde pública, como foi sinalizado pela população durante a elaboração do Planejamento
Estratégico.
Fonte: MPPE
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