A previdência do servidor público do Estado
de Pernambuco está com déficit de mais de R$ 32 bilhões, e tende a crescer
ainda mais nos próximos anos.
A falta de concurso público e o aumento de pedidos de aposentadorias a
cada ano, o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) tende a entrar
num colapso.
A politica de recurso humanos do Estado é terceirizar os serviços públicos, isso já está
acontecendo em várias secretarias, principalmente na saúde, os novos hospitais e UPAS 24 horas são exemplos.
Essa prática, também já vem
sendo desenvolvida há alguns anos nos hospitais já existentes, onde os serviços administrativos, segurança, limpeza e outros foram totalmente entregues a empresas.
O último concurso público para a saúde foi realizado
em 2004, na gestão de Jarbas Vasconcelos, desde então a Secretaria
de Saúde só tem feito Seleção Simplificada para tentar sanar o déficit de
pessoal na área.
O Secretário de Saúde e ex-presidente do
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), está à
frente da pasta desde 2011, ele não tem se mostrado interessado em resolver o
problema. Pois o IMIP tem sido o maior beneficiado nessa política de
terceirização da saúde, pois o Instituto também atua no mercado com Organização
Social (OS).
Segundo informações, a próxima empreitada
do governo estadual é tornar todos os serviços de saúde públicos estadual, sendo administrados por Organização Social (OS).
Em meio a essa conjuntura, o Sindsaúde tem
se mostrado indiferente, pois a sua neutralidade torna os servidores da saúde
reféns dessa política de retrocesso.
A próxima gestão do Sindsaúde deverá combater
a política praticada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), se nada for
feito para impedir o avanço dessas Organizações Sociais, veremos nos próximos
anos, todos os servidores públicos efetivos do Estado, com os seus cargos extintos.
A Hora Renovação está chegando, precisamos
resgatar o nosso poder de mobilização, pois essa é a nossa maior arma contra os
desmando do governo.
Fonte: A
Hora da Renovação
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