No Município de Vicência, na Zona da Mata, que fica a 87 quilômetro de Recife, e tem uma População de 30.731 habitantes, tem encontrado
dificuldades para manter regularizados os pagamentos dos seus servidores.
Os serviços básicos a população são precários, e pra
piorar, os servidores efetivos e não efetivos estão em greve desde 6 de
fevereiro por falta de pagamento de salário e gratificação.
A greve, segundo representantes do Sindsaúde,
é por tempo indeterminado até que a administração encontre uma solução.
Os servidores, depois de mais de um mês de
paralização, conseguiram se reunir essa semana com o Prefeito, Paulo Tadeu e o
Secretário de Saúde, Dr. Ramiro para tentar fechar um acordo para pôr o fim à greve, não tiveram sucesso.
Sem acordo, os
servidores saíram do encontro frustrados com falta de sensibilidade das
autoridades com a causa dos trabalhares.
Depois da reunião com os gestores, os servidores
se reuniram com alguns vereadores para comunicar que a greve continuará até que
suas reivindicações sejam atendidas. A reunião foi
coordenada pelo presidente do Sindsaúde de Pernambuco.
A paralisação atinge os setores de
atendimento ambulatório, enfermagem e Postos de Saúde da Família. Na unidade
Mista Nair de Ramos Maranhão está mantida apenas 30% dos serviços.
Dentre as reivindicações estão: Plano de Cargo e Carreira
(PCC), gratificações SUS/AIH, insalubridade, adicional noturno e risco de vida.
Comentário
do Roberto Marinho
Queremos deixar registrado aqui nosso apoio
irrestrito a greve dos servidores da saúde do Município de Vicência. As reivindicações são justas e precisam ser analisadas com carinho pelo
poder executivo.
Sabemos da batalha que é trabalhar num
setor que não oferece a mínima condição para que desempenhemos nossas atividades,
sem falar na falta de valorização profissional que nós trabalhadores,
sofremos dos governos das três esferas.
Em meio as dificuldade de ordem funcional,
a falta de respeito para com o trabalhador da área nos leva a refletir sobre o
papel do sindicato na defesa dos direitos destes profissionais, nem sempre a
conclusão é animadora, pois por trás de líderes sindicais, quase sempre,
existem interesses pessoais onde à vaidade política está sempre em primeiro
lugar.
Nós que fazemos a Chapa 3 (A Hora da Renovação)
desejamos aos companheiros sorte no processo de continuidade da greve porque o
momento inspira cautela. Pois dentre os trabalhadores grevistas existem os que não são do
quadro efetivo.
A nossa preocupação é que o governo
municipal venha a retaliar a companheirada tirando deles o emprego, já basta a falta
de pagamento dos seus salários. Esperamos que tudo seja resolvido!
Fonte: A
Hora da Renovação
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