quinta-feira, 7 de março de 2013

Servidores da saúde do Município de Vicência mantém a greve por tempo indeterminado


No Município de Vicência, na Zona da Mata, que fica a 87 quilômetro de Recife, e tem uma População de  30.731 habitantes, tem encontrado dificuldades para manter regularizados os pagamentos dos seus servidores.
Os serviços básicos a população são precários, e pra piorar, os servidores efetivos e não efetivos estão em greve desde 6 de fevereiro por falta de pagamento de salário e gratificação.
A greve, segundo representantes do Sindsaúde, é por tempo indeterminado até que a administração encontre uma solução.
Os servidores, depois de mais de um mês de paralização, conseguiram se reunir essa semana com o Prefeito, Paulo Tadeu e o Secretário de Saúde, Dr. Ramiro para tentar fechar um acordo para pôr o fim à greve, não tiveram sucesso.
Sem acordo, os servidores saíram do encontro frustrados com falta de sensibilidade das autoridades com a causa dos trabalhares.
Depois da reunião com os gestores, os servidores se reuniram com alguns vereadores para comunicar que a greve continuará até que suas reivindicações sejam atendidas. A reunião foi coordenada pelo presidente do Sindsaúde de Pernambuco.
A paralisação atinge os setores de atendimento ambulatório, enfermagem e Postos de Saúde da Família. Na unidade Mista Nair de Ramos Maranhão está mantida apenas 30% dos serviços.
Dentre as reivindicações estão: Plano de Cargo e Carreira (PCC), gratificações SUS/AIH, insalubridade, adicional noturno e risco de vida.
Comentário do Roberto Marinho
Queremos deixar registrado aqui nosso apoio irrestrito a greve dos servidores da saúde do Município de Vicência. As reivindicações são justas e precisam ser analisadas com carinho pelo poder executivo.
Sabemos da batalha que é trabalhar num setor que não oferece a mínima condição para que desempenhemos nossas atividades, sem falar na falta de valorização profissional que nós trabalhadores, sofremos dos governos das três esferas.
Em meio as dificuldade de ordem funcional, a falta de respeito para com o trabalhador da área nos leva a refletir sobre o papel do sindicato na defesa dos direitos destes profissionais, nem sempre a conclusão é animadora, pois por trás de líderes sindicais, quase sempre, existem interesses pessoais onde à vaidade política está sempre em primeiro lugar.
Nós que fazemos a Chapa 3 (A Hora da Renovação) desejamos aos companheiros sorte no processo de continuidade da greve porque o momento inspira cautela. Pois dentre os trabalhadores grevistas existem os que não são do quadro efetivo.
A nossa preocupação é que o governo municipal venha a retaliar a companheirada tirando deles o emprego, já basta a falta de pagamento dos seus salários. Esperamos que tudo seja resolvido!
Fonte: A Hora da Renovação

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