Como avaliar uma gestão sindical que não
obteve conquistas para a categoria?
Podemos até nos enganar dizendo que
chegamos ao ápice e avançamos na carreira, no salário, na valorização
profissional, na qualificação... Na verdade não avançamos e nem conquistamos nada! Tivemos de amargar
ao longo desses três anos, aumentos que não significaram nada.
A gestão do Sindsaúde foi um fiasco, uma
decepção. Os atuais dirigentes fizeram de conta que atuaram, ferozmente na
defesa dos trabalhadores. O presidente da entidade, no seu estilo fanfarrão,
fez mais barulho do que trabalho, levando a categoria a mergulhar na desilusão,
pois muitas foram às promessas e o resultado é uma base desacreditada,
desmotivada.
Não temos como deixar de comentar a guerra do
sindicato com o governador, confronto desnecessário, pessoal, que só trouxe
perdas para a categoria.
A nossa representação sindical, ao invés de
defender o trabalhador perante governo, preferiu se aventurar,
irresponsavelmente, numa quebra de braço com o Governador Eduardo Campos, mesmo
sabendo que isso poderia nos trazer prejuízos.
Quantas vezes essa diretoria, que se diz
nos representar, esteve na mesa de negociação para defender os nossos
interesses e não os dela? Posso dizer sem medo de errar, pela conjuntura estabelecida
nesses três anos da administração do Sr. Assis Tiago de Oliveira e sua trupe, que nunca fomos representados a altura.
Hoje somos tidos no governo como carta fora
do baralho por causa dessa política medíocre exercida pelo sindicato. Estamos
abandonados e entregues a própria sorte por um grupo de sindicalistas de
mentirinha.
Para podermos avançar na nossa batalha é
preciso dizer NÃO a esse continuísmo, e renovar para avançar na lutar.
É
chegada A HORA DA RENOVAÇÃO.
Roberto Marinho
Fonte: A
Hora da Renovação
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