Pela
primeira vez, na história do Sinpro Pernambuco, os docentes mostraram para
sociedade, que as reivindicações da categoria, vão além o reajuste salarial.
Dessa vez a principal bandeira de luta foi valorização profissional com
qualidade de vida.
A
campanha salarial 2013 foi marcada por atividades criativas, como o passeio
ciclístico, promovido pelo Sindicato, que saiu as ruas da cidade do Recife,
expondo para a população, que o professor não tem tempo para convívio famíliar
e lazer, pois tem sua vida privada invadida pelo excesso de trabalhos
extraclasses. Conquistando o apoio e a simpatia da população.
“A
nossa luta não foi apenas pelo aumento salarial, lutamos pela manutenção e
ampliação de conquistas que garantisse aos professores boas condições de
trabalho”, afirmou o coordenador geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra.
Esse
período também foi marcado por práticas antissindicais das instituições de
ensino, que foram combatidas pelo Sindicato com ações jurídicas e de
comunicação.
Os
patrões tentaram enfraquecer o movimento dos professores propuseram a retirada
de direitos históricos já conquistados. A categoria não permitiu que os
frutos de anos de luta e mobilizações fossem retirados da Convenção
Coletiva de Trabalho.
Uma
grande conquista foi a cláusula que trata do adicional de pesquisa e correção
de provas. Nesta, uma grande injustiça foi corrigida. Os donos de escolas
passaram a reconhecer como legítimo o pagamento do trabalho extraclasse.
Esse adicional obrigatório será de 8,5% mensalmente sobre os salários dos
docentes, inclusive sobre o 13°.
A
busca pela equiparação dos pisos salariais dos professores da educação básica
(Educação Infantil ao Nível Médio) tem sido uma luta constante para a diretoria
do Sinpro Pernambuco. A aproximação dos pisos deste segmento também foi
um grande avanço, seguindo a tendência dos últimos. Os educadores
obtiveram um reajuste de 12% para o nível 1 e 9% para o nível 2. Já os
professores que ganham acima do piso receberam 8,22% .
Para
o Sinpro Pernambuco essa é uma vitória política, com ganhos econômicos
estruturais. A luta é permanente… A categoria continua unida e fortalecida!
“
Mostramos para os patrões que nossa pauta é diferente, o nosso foco é a
regulamentação, valorização do professor no setor privado de ensino e melhores
condições de trabalho para nossa categoria”, afirmou o coordenador
A
greve
O
movimento grevista durou sete dias. Cerca de 75% das escolas privadas de
Pernambuco tiveram suas atividades paralisadas, afetando 300 mil alunos .
Fonte: Simpro/PE
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