Em carta divulgada nesta
segunda-feira (10), professores da rede privada de Pernambuco, em greve desde a
semana passada, criticam as escolas por impedir o movimento. “Como entidade
classista não compreendemos que em pleno século XXI, escolas como estas
apresentem-se a sociedade como paladinas da construção da cidadania, mas na
prática, impedem os professores de lutar pelos seus direitos”, reclama o texto.
Em Petrolina, o movimento não alterou o funcionamento das escolas. Confira a
carta:
“O Sinpro Pernambuco vem
publicamente manifestar, perante a sociedade Pernambucana, toda a sua
indignação e repúdio à prática opressiva e aviltante de algumas escolas para
com seus professores, que utilizando do seu direito constitucional, decidiram
cruzar os braços num corajoso movimento grevista.
Como entidade
classista não compreendemos que em pleno século XXI, escolas como estas
apresentem-se a sociedade como paladinas da construção da cidadania, mas na
prática, impedem os professores de lutar pelos seus direitos.
Companheiros professores, mesmo
que a opressão os tenha forçado a voltar a sala de aula, estaremos vigilantes
na proteção dos seus direitos. Jamais os abandonaremos, sentimos na nossa pele
seu drama. Pois não somos irresponsáveis, somos irmãos, somos companheiros”.
Fonte: Gazetta
Nenhum comentário:
Postar um comentário