sexta-feira, 31 de maio de 2013

Ex-funcionários da Prefeitura de Paulista denunciam irregularidades no processo de seleção simplificada do município

Servidores que trabalhavam como contratados da Prefeitura de Paulista/PE reclamam dos critérios utilizados na seleção simplificada para contratar 679 profissionais em várias áreas da saúde.
A maioria dos profissionais que já trabalhavam no Município há mais de dez anos ficaram de fora dessa seleção.
Mais de 10.800 pessoas se inscreveram no certame, porém só foram selecionadas para participar da etapa final cerca de 2.300.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) havia determinado ao prefeito, Gilberto Feitosa Gonçalves Júnior, o “Júnior Matuto”, a suspensão de um processo de seleção simplificada, pois o edital continha graves irregularidades: admitia a contratação de servidores quando a prefeitura já extrapolara o limite de gastos com a folha de pessoal, que é 54% de sua receita corrente líquida, e exigia que os candidatos apresentassem a documentação no ato de inscrição e não do chamamento para a assinatura do contrato. Porém o conselheiro Valdecir Pascoal revogou a Medida Cautelar, que havia suspendido o processo de seleção simplificada.
Paralelo ao processo do TCE, os ex-funcionários do município denunciaram ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que na seleção simplificada tiveram pessoas selecionadas por indicação política e outras foram selecionadas sem a qualificação exigida.
Segundo informações, candidatos recém-formados foram classificados com 70 pontos, visto que, segundo o edital, para conseguir 70 pontos o indivíduo tinha que ter pós-graduação (30 pontos) mais  4 anos de experiência equivalia a 40 pontos.
São essas e outras irregularidades que foram detectadas. Os candidatos que ficaram de fora, que já trabalhavam no município, esperam que o MPPE tome as devidas providências, eles exigem uma nova reavaliação.
A falta de transparência no processo seletivo causou indignação, pois nem as notas dos não classificados foram divulgadas, nenhum deles ficaram sabendo como foi sua avaliação.
Vamos ver qual vai ser a posição do MPPE diante dessas denúncias. (Com informações Gerência de Jornalismo do TCE).

Fonte: A Hora da Renovação

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